Diarista informou que foi agredida após morte de planta da servidora
Ana Rodrigues Publicado em 08/12/2023, às 11h26
Uma empregada doméstica denunciou sua ex-patroa na Polícia Civil do DF, após ter sido vítima de agressão no trabalho. A mulher conseguiu a gravar o momento em que a mulher - que é aposentada pelo Senado Federal - a agredia pelas costas com um tapa. Outras profissionais já trabalharam na casa da servidora pública, em um apartamento localizado no Sudoeste, também relataram que foram vítimas de violência física, verbal e, principalmente, psicológica.
Segundo o Metrópoles, o vídeo mostra que tudo aconteceu durante uma discussão, a proprietária da casa disse à funcionária que, se a a mulher fosse reponsável pela morte de uma planta, ela a mandaria embora. A vítima, porém, afirmava que a planta já estava morta e não tinha mais nada a ser feito. Em seguida, a mulher parte para cima da empregada dando um tapa por trás.
Confira o vídeo:
A servidora aposentada morta com sua filha e uma neta recém-nascida. A denunciante informou - de forma anônima - , que trabalhava na residência com uma outra colega, que era babá da criança, enquanto ela fazia os demais serviços domésticos.
Ela relatou que, além das ofensas, as trabalhadoras não receberam o pagamento do mês.
Nos primeiros dias eram mil maravilhas, prometia que iria pagar em dia e que tudo ia sair como o previsto, mas não recebemos pelo serviço e tínhamos de aguentar muito desaforo no dia a dia", revelou.
Quando foi procurada pelo Metrópoles, a babá informou que a patroa também já a agrediu.
Ela pegou meu braço com força e só parou quando pedi que parasse, porque eu estava com a criança no colo".
A ex-funcionária também disse que sofria constantes ameaças jurídicas.
A filha dela é ciente do que ela faz com as empregadas, mas atua como advogada da mãe. Quando íamos reclamar, dizia que estávamos ameaçando uma senhora de idade e nós podíamos responder criminalmente por isso. Éramos humilhadas. Ela (a patroa) dizia que nós não podíamos entrar em ação contra ela, porque somos pobres. Além de caloteira, é mau-caráter", disse.
As dométicas ainda cobravam os pagamentos pelo WhatsApp, mas eram constantemente ignoradas.
Outra diarista relatou que trabalhou apenas um dia na casa da servidora pública, mas foi o suficiente para saber que não deveria continuar. Ela revelou também que não recebeu seu pagamento.
Percebi que ela não ia pagar minha diária e acabei saindo de mãos abanando. Trabalhei um dia inteiro à toa", lamentou.
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