Polícia afirma que reforçou policiamento na região
Redação Publicado em 08/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 09h15
Os furtos e roubos de celulares na região da Avenida Paulista mais do que dobraram nos primeiros quatro meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Departamento de Pesquisas em Economia do Crime (Depec), da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), compilados a pedido do g1.
A maior variação ocorreu nos roubos de celulares, que ocorrem quando há algum tipo de ameaça ou agressão contra a vítima. Este tipo de crime subiu 150,18% de janeiro a abril deste ano, em comparação com 2021. O mês de abril teve o maior aumento, com um crescimento de 255,77% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O número de furtos de celulares também cresceu no primeiro quadrimestre deste ano, em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo os boletins de ocorrência analisados pelos pesquisadores. O mês de março foi o que apresentou a maior variação: um aumento de 135,77%.
Os pesquisadores mapearam os locais dos registros por meio de um estudo dos boletins de ocorrência, obtidos junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Os dados consideram registros na própria avenida e também em ruas do entorno (veja os registros de roubos e furtos no mapa abaixo).
Ainda que os dados mostrem aumento na criminalidade, as estatísticas não necessariamente refletem o cenário real, porque muita gente não presta queixa contra esses crimes, segundo os pesquisadores da Fecap. Além disso, muitos registros são feitos sem o endereço completo do local da ocorrência, o que impede a visualização dos locais em um mapa.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) declarou que aumentou o policiamento em toda a cidade e que, na região da Paulista, “realiza operações específicas nos locais de maior incidência criminal”.
No último dia 18 de maio, o estudante Filipe Santos da Silva foi vítima de um crime desse tipo, em uma escada de acesso à estação Trianon-Masp, da Linha 2-Verde do Metrô. Filipe contou que foi abordado por dois rapazes, que pediam seu celular e sua mochila, e prensado contra a parede. Durante a tentativa de assalto, ele tomou uma facada na mão.
“Me seguraram contra a parede e tentaram pegar minha mochila e o celular. Um deles estava armado com uma faca, ou um canivete. Eu estava com um amigo, que desceu as escadas correndo e começou a gritar pela segurança do Metrô”, contou.
Depois da ocorrência, ele passou a sentir sintomas de ansiedade quando precisa passar pela Avenida Paulista.
G1“Eu fico com uma sensação de ansiedade quando eu passo lá agora. O coração dispara, a mão suando bastante, enfim, é um sintoma de ansiedade. Ficou aquele medo de circular lá, mas também tenho a necessidade de circular ali ainda. Então você sai porque você precisa, não porque você quer”, disse.
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