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Absurdo!

Promotor que espancou chefe tem reação inacreditável em presídio

O acusado já havia chamado a atenção há poucos dias após exigência absurda

Promotor que espancou chefe tem reação inacreditável em presídio - Imagem: reprodução redes sociais
Promotor que espancou chefe tem reação inacreditável em presídio - Imagem: reprodução redes sociais

Vitória Tedeschi Publicado em 18/11/2022, às 14h58


O procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, preso em flagrante após agredir a chefe dentro da prefeitura de Registro (SP), está em isolamento após quebrar o vidro de sua cela no Pavilhão II do Presídio de Tremembé, usando o estrado da cama.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) encaminhou ao juiz da 1ª Vara de Registro um ofício para informar a instauração de procedimento disciplinar e isolamento preventivo.

Em nota, a pasta informou que o detento foi "levado preventivamente" ao setor de isolamento e deve responder a um "procedimento apuratório disciplinar" por "desobediência à ordem de servidor, falta de educação com os colegas de cela e por descumprir os deveres com a manutenção da higiene pessoal e da cela".

Ainda de acordo com o documento, o diretor técnico foi até o local e encontrou Demétrius alterado, gritando que não quer mais ficar no local porque é preso provisório e deveria estar em um Centro de Detenção Provisória (CDP), próximo à casa da mãe dele.

Demétrius foi conduzido à enfermaria, onde passou por exame médico e, na sequência, foi conduzido ao Pavilhão de isolamento preventivo.

Pedido absurdo na prisão

No último dia 14 deste mês, Demétrius Oliveira Macedochamou a atenção ao fazer uma exigência absurda na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo.

Na ocasião, ele se recusou a retornar à cela e afirmou que gostaria de ir ao 'castigo' [lugar isolado]. Sem acatar a ordem dos policiais ele acabou sendo levado temporariamente no Pavilhão II.

Por conta do ocorrido, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) instaurou uma sindicância administrativa para apurar eventuais irregularidades no serviço público.

De acordo com o documento enviado ao juiz da 1ª Vara de Registro, o diretor técnico disse ter recebido uma ligação do zelador da penitenciária informando que Macedo estava na zeladoria com os pertences e falando que não queria ficar no pavilhão, que queria ir para o "castigo".

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