Demétrius Oliveira agrediu Gabriela Samadello em 20 de junho deste ano
Vitória Tedeschi Publicado em 14/11/2022, às 14h20
Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, procurador preso por espancar a chefe Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39, na Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, em 20 de junho deste ano, chamou a atenção ao fazer uma exigência absurda na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo.
Na ocasião, Demétrius se recusou a retornar à cela e afirmou que gostaria de ir ao 'castigo' [lugar isolado]. Sem acatar a ordem dos policiais ele acabou sendo levado temporariamente no Pavilhão II.
Por conta do ocorrido, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) instaurou uma sindicância administrativa para apurar eventuais irregularidades no serviço público.
De acordo com o documento enviado ao juiz da 1ª Vara de Registro, o diretor técnico disse ter recebido uma ligação do zelador da penitenciária informando que Macedo estava na zeladoria com os pertences e falando que não queria ficar no pavilhão, que queria ir para o "castigo".
Na ocasião, o diretor técnico teria conversado com o detento, que não quis entrar na cela alegando que não havia se adaptado. No entanto, o responsável falou que o procurador não iria para o tal castigo, mas voltaria ao pavilhão II.
O diretor técnico afirma no documento que, por volta das 6h30 da última quinta-feira (10), já havia conversado com o procurador, que teria aceitado se comportar e permanecer no pavilhão [onde não queria ficar]. Além disso, o procurador chegou a ser encaminhado para atendimento psicológico na unidade.
Ainda de acordo com o documento, o diretor afirmou que, por volta das 10h daquele mesmo dia, Macedo voltou a tirar os pertences da cela dizendo que não permaneceria no local.
Segundo o documento, o procurador recebeu uma ordem para retornar à cela, mas esta não teria sido acatada e, por isso, após passar por exame físico, foi isolado preventivamente no pavilhão II.
No dia 20 de junho de 2022, Macedo agrediu Gabriela na sala da procuradoria geral do município do Registro. Segundo o Boletim de Ocorrência, ele desferiu uma cotovelada na cabeça da procuradora e continuou com socos no rosto.
A vítima tentou se defender e até recebeu ajuda de uma outra funcionária presente na hora, que foi empurrada contra a porta. Gabriela só conseguiu ser tirada da frente do agressor, quando dois funcionários do setor jurídico escutaram os gritos e foram até o local.
A procuradora acredita que a motivação do crime veio após cobrar providências sobre um episódio de grosseria contra uma funcionária do setor. No dia do crime, foi publicada no Diário Oficinal do município a criação de uma comissão para apurar os fatos.
O procurador disse à polícia civil sofrer assédio moral no local de trabalho e chegou a ser conduzido ao 1º Distrito Policial (DP) do município, mas foi liberado após um boletim de ocorrência sobre o caso ser registrado.
A prefeitura de Registro afirma estar tomando as medidas necessárias para exonerar Macedo, que começou com a suspensão do agressor sem direito a salário.
Informo em 1 mão: a @Policia_Civil acaba de prender o agressor Demetrius Macedo. Que a Justiça faça a sua parte agora e use contra ele todo o peso da lei. Agressor de mulher vai pra cadeia aqui em SP. Denuncie sempre.
— Rodrigo Garcia (@rodrigogarcia_) June 23, 2022
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