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Polêmica

Mulher simula o próprio sequestro após não se formar na faculdade e paga caro pelo crime

A estudante foi dada como desaparecida na última terça-feira (2)

A suspeita foi identificada como Chloe Stein - Imagem: reprodução/Facebook
A suspeita foi identificada como Chloe Stein - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 08/05/2023, às 10h35


Uma estudante fingiu seu próprio sequestro em uma tentativa de esconder o fato de que ela não conseguiu se formar na faculdade. 

Chloe Stein foi detida na última terça-feira (2) e foi acusada pela polícia da Pensilvânia (EUA) de um total de quatro crimes, incluindo alarme falso para uma agência de segurança pública, denúncia falsa de um crime que não ocorreu, obstrução da administração da lei e conduta desordeira.

De acordo com o jornal Daily Star, a simulação do sequestro aconteceu após a jovem de 23 anos elaborou um plano para esconder a vergonha de ter sido reprovada na faculdade.

No dia 1º de maio, às 22h30, Chloe voltou do trabalho para casa e ligou ao namorado contando que havia sido atacada por um homem na rua e estava sendo levada por ele.

Apavorado, o parceiro da jovem fez várias tentativas de entrar em contato, mas seus esforços falharam. O desaparecimento deixou a família preocupada. Mais tarde, os parentes localizaram seu carro abandonado em uma estrada na cidade de Jeannette, no norte do estado.

Chloe foi declarada desaparecida pela polícia. Em seguida, os agentes iniciaram uma operação de busca, que contou com um helicóptero sobrevoando a área, serviços de inteligência e viaturas circulando pela região.

Contudo, a farsa da estudante foi rapidamente exposta quando o policial estadual realizou uma busca pela casa de um amigo dela no sudeste de Pittsburgh, e a encontraram em seu esconderijo.

Durante o interrogatório na delegacia, a estudante alegou ter sido sequestrada “por um homem desconhecido que se fazia passar por policial”. Ela também disse que o suposto agressor portava uma arma de fogo e a levou para vários locais na área.

No entanto, os investigadores ficaram desconfiados de sua história, após terem recebido ligações de funcionários da Penn State University, que informaram que Chloe não era uma aluna matriculada desde 2018.

"Durante o telefonema, descobrimos que ela não frequentava a faculdade há algum tempo, quase no ponto em que já passou de um ano, talvez dois. E a formatura estava chegando”, disse o agente da polícia local, Steve Limani.

"Isso nos levou a concluir que não houve agressão policial, não sequestro. Nada do que ela disse aconteceu."

Após ser confrontada, Chloe confessou o seu plano. Ela disse que a vergonha por não frequentar a faculdade por tanto tempo e ter decepcionado sua família são os principais motivos do crime.

Ela deve comparecer a uma audiência preliminar com o juiz de Westmoreland em 25 de maio, informou a imprensa local.

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