A suspeita usou um aplicativo de estudos para escolher seu alvo e marcou um encontro
Mateus Omena Publicado em 07/06/2023, às 12h57
Uma mulher de 23 anos obcecada por história de crimes reais matou e esquartejou outra mulher "por curiosidade sobre o assassinato". O objetivo da criminosa era descobrir se era de fato uma psicopata.
A sul-coreana Jung Yoo-jung é fanática por programas de TV e livros sobre crimes, segundo a polícia.
Ela decidiu matar alguém de verdade e realizou pesquisas sobre como esconder um corpo.
As autoridades descobriram que ela havia usado seu celular e tomado emprestado livros de uma biblioteca para obter dicas sobre o crime que pretendia cometer.
Para escolher uma vítima, Jung supostamente usou um aplicativo que conecta os pais com professores particulares. Ela contatou uma mulher se passando por mãe de um aluno do nono ano que queria aprender inglês. A sul-coreana disse à vítima que sua filha iria à sua casa para uma consulta.
A suspeita então se disfarçou de estudante, vestindo um uniforme escolar que comprou on-line, e foi até a casa da mulher, onde a esfaqueou até a morte.
"Jung é baixinha e, com o uniforme, a vítima provavelmente a confundiu com uma estudante do ensino médio", explicou um porta-voz da polícia.
Jung, então, comprou sacos de lixo e alvejante antes de voltar para casa, onde desmembrou a vítima, colocou algumas partes do corpo em uma mala e pegou um táxi para o rio Nakdong, onde jogou os restos mortais, de acordo com a polícia.
"Para fazer parecer que a vítima havia desaparecido, Jung manteve o celular, a carteira de identidade e a carteira da vítima, tentando cometer um crime perfeito", disse a polícia, segundo o relatório policial.
No entanto, o taxista desconfiou da atitude da mulher e chamou a polícia, que encontrou roupas manchadas de sangue em algumas malas e o resto do corpo mutilado da vítima na casa de Jung.
À princípio, Jung disse ter matado a vítima por acidente, durante uma discussão. Depois, ela confessou a premeditação. A polícia faz testes para descobrir se a mulher é uma psicopata.
Questionada sobre por que ela tentou fazer com que o crime parecesse um caso de desaparecimento, Jung respondeu, de acordo com o "Korea Times":
"Acho que eu estava louca."
A polícia descreveu Jung como "uma solitária e reclusa que está desempregada desde que se formou no ensino médio, cinco anos atrás".
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