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Crime

Bizarro: família encontra partes de corpos humanos em mala leiloada na Nova Zelândia

Polícia está investigando a origem da bagagem

Mala foi comprada em leilão de objetos vindos de depósitos - Imagem: Freepik
Mala foi comprada em leilão de objetos vindos de depósitos - Imagem: Freepik

Redação Publicado em 17/08/2022, às 15h49


Uma família encontrou restos mortais de humanos dentro de uma mala arrematada em um lote de objetos, em um leilão realizado em Auckland, na Nova Zelândia.

A descoberta foi feita por um dos vizinhos da família, que sentiu um cheiro forte de algo em putrefação vindo da casa ao lado e decidiu avisar aos moradores. O episódio aconteceu na última quinta-feira (11), em Manurewa, na periferia da cidade.

Os donos da casa participaram de um leilão de uma empresa de aluguel de depósitos de armazenagem, na região central da cidade. Esse tipo de comércio é muito comum no país, pois pessoas alugam boxes para armazenagem de objetos e, muitas vezes, acabam abandonando os pertences. Depois de um tempo, as coisas vão parar em leilões.

"Eu podia sentir o cheiro daqui de casa. Eu pensei que era um gato morto ou algo assim", explicou o vizinho ao jornal The New Zealand Herald. Os membros da família afirmaram que compraram involuntariamente uma mala contendo restos humanos e disseram que não sabiam dizer quantos corpos havia nela.

"Eles trouxeram um contêiner de coisas de volta do centro. Como eles não sentiram o cheiro?", disse. "Sou um caçador de porcos e quando a carcaça fica ruim é o mesmo cheiro. Por isso, pensei que fosse um animal morto."

Outro vizinho que testemunhou o momento da descoberta disse que havia "coisas de criança na parte de trás do contêiner: carrinhos de bebê, brinquedos, andador. E as malas contendo os restos humanos".

De acordo com a polícia, não se sabe ainda quantos corpos foram encontrados na propriedade e como eles chegaram ao endereço da Avenida Moncrieff, em Manurewa.

A polícia descarta que a família que comprou as peças no leilão esteja ligada a qualquer crime de assassinato ou ocultação de cadáveres. O inspetor Tofilau Faamanuia Vaaelua disse à imprensa local que as investigações da polícia até agora "indicam que os ocupantes do endereço não estejam envolvidos no incidente".

"Notamos que há um interesse público significativo no que ocorreu, no entanto, dada a natureza da descoberta, ainda há uma série de investigações a serem realizadas", disse explicou o investigador.

Uma autópsia dos restos mortais está em andamento e deve ser concluída nos próximos dias. "A prioridade para a polícia é confirmar a identificação do falecido para que possamos estabelecer todas as circunstâncias por trás da descoberta", disse um porta-voz.

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