Diário de São Paulo
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Falta de cuidados

Mãe não aguenta mais e admite ter assassinado a própria filha deficiente

Segundo as investigações, a genitora confessou e citou a motivação da morte da adolescente

A mãe falou abertamente sobre o assunto. - Imagem: reprodução I The Mirror
A mãe falou abertamente sobre o assunto. - Imagem: reprodução I The Mirror

Juliane Moreti Publicado em 20/12/2022, às 16h55


Em South Wales, uma mãe admitiu ter assassinado a própria filha por não manter os cuidados de saúde necessários para manter a estabilidade da menina.

Kaylea, de 16 anos, foi encontrada morta pela mãe e, depois, declarada sem vida pelos paramédicos, no mês de outubro.

Sarah Lloyd-Jones, de 39 anos e o padre Alun Titford, pai, foram acusados de homicídio culposo por negligência grave e causar ou permitir a morte de uma criança ou pessoa vulnerável. Isso porque o estado de saúde de Kaylea não era moderado da maneira correta pelos pais.

Kaylea sofria por estar cada vez mais acima do peso e precisava de cuidados especiais, que não eram feitos pelos genitores porque, a mãe, achava que a morte dela por sobrepreso seria óbvia, e permitiu que ela engordasse mais e não fosse cuidada.

A mãe ainda citou que, por ter descumprido o dever de cuidar da filha, a morte dela era ''razoavelmente previsível''. A menina morreu por problemas de saúde ligados à obesidade, com uma ''inflamação e infecção'' por sobrepeso, que também gerou complicações.

Os genitores estão passando por um julgamento intenso até que uma decisão seja tomada pelos responsáveis do caso. Mas, pela confissão, os detalhamentos foram de que a adolescente não era submetida a níves básicos de cuidados.

Como por exemplo, segundo o The Mirror, ela não tinha acesso a exercícios suficientes, nem tinha uma condição higiênica adequada, vivendo em um ambiente de vida nada seguro e limpo, o que prejudicava ainda mais sua saúde.

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Kaylea, filha dos responsáveis por causar a morte dela. Imagem: reprodução I The Mirror

O policial ainda concluiu que a causa da morte ''pode não ser natural'', e sim, um homício culposo, causado pelos pais. A conclusão da investigação criminal ainda não aconteceu. Ou seja, os pais mataram a própria filha, por não manterem os cuidados que ela, vulnerável, necessitava.

Durante o julgamento inicial, apenas a mãe admitiu a falta de cuidados. O pai, o tempo todo, nega a acusação feita pelos profissionais.

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