O ex-vereador Sheike, apadrinhado do deputado estadual Welington Moura (PRB) para a Secretaria Estadual de Esportes, hoje ocupada por Paulo Gustavo Maiurino.
Redação Publicado em 24/06/2017, às 00h00 - Atualizado às 09h10
Matéria do BOM DIA sobre abertura de investigação para apurar atividades do ex-vereador Sheakespeare de Carvalho (PRB), conhecido como “Sheike”, ex-presidente da Câmara de São José dos Campos, acusado de uma série de irregularidades fez surgir nova denúncia envolvendo o político, que também já foi alvo de reportagem do Diário de São Paulo.
Sheike, que teve seu nome incluído pela Polícia Federal, depois de matéria do BOM DIA, nas investigações sobre a “Máfia do Asfalto”, grupo acusado de fraudar licitações, teria recebido dinheiro, em caixa 2 no ano passado, para bancar sua candidatura a prefeitura de São José dos Campos, quando foi derrotado.
A ex-secretária da Câmara de São José dos Campos, Marina de Fátima Oliveira, que foi candidata a vice-prefeita, pelo DEM, na chapa encabeçada pelo ex-vereador Shakespeare de Carvalho (PRB), nas eleições do ano passado, teria recebido cerca de R$ 50 mil em caixa 2 da campanha. O dinheiro teria sido doado pela Cintra Serviços Médicos Ltda.
As denúncias apontam ainda a doação, também em caixa 2, de organizações sociais ligadas ao grupo Pro Saude (InSaude, Vitale Saúde, Pro Saúde, entre outras , de propriedade do Sr. Paulo Camara). Este grupo teria doado outro R$ 100 mil diretamente a Marina de Fátima e Sheike.
Outra empresa que também esta na lista das supostas doações de caixa 2 é a TEP Engenharia, segundo fontes, Marina tinha contato direto com o Presidente da empresa Rómulo Maciel Filho, que foi um dos acusados nas investigações da lava jato de ter jogado bolos de dinheiro pela janela do apartamento, e teria estreitado seu contato com marina na ocasião na qual ela foi secretaria de governo de São José dos Campos na gestão do prefeito Eduardo Cury (PSDB).
Marina havia ficado responsável por boa parte da captação da campanha, primeiramente por ter contato com muitas empresas e principalmente, por ser considerada no meio político, uma “captadora acima de qualquer suspeita” pois fora dos bastidores política faz questão de mostrar uma imagem de austeridade inquestionável. Já nos bastidores seus pares a consideram agressiva, principalmente na hora de arrecadar
A campanha do então candidato a prefeito Shakespeare de Carvalho foi marcada por dúvidas sobre a origem de recursos usados para manter sua campanha. Apoiado por várias igrejas evangélicas, o candidato participava de diversos eventos do segmento religioso.
Sobre o recebimento de dinheiro em caixa 2, Skeike, em entrevista ao BOM DIA, negou tudo, afirmando que “não passa de mais uma invenção da mídia”. Ele ainda revelou que nunca teve proposta de doação em caixa 2.
Por telefone, e aparentemente tranquilo, Sheike disse não se importar com os comentários “minhas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou. Sobre a possibilidade de ser investigado, ele ainda disse que não teme. “Estou tranquilo. Não devo nada”, concluiu.
O Ministério Público não se manifestou sobre o assunto. Na Polícia Federal, uma fonte informou que Sheike só não havia alcançado em investigação recente, em razão de seu apelido não ter sido associado ao seu verdadeiro nome na “Operação Fratelli”, que Investigou a “Máfia do Asfalto”, onde o principal investigado, Olívio Scamatti, era figura carimbada no gabinete da então secretária de Governo Marina, que agora surge como suspeita de ter recebido dinheiro de uma empresa doadora através de caixa 2, investigada na Lava Jato.
O ex-vereador Sheike, apadrinhado do deputado estadual Welington Moura (PRB) para a Secretaria Estadual de Esportes, hoje ocupada por Paulo Gustavo Maiurino. Sheike teria articulado a debandada da bancada do PRB na Assembleia Legislativa, da base de apoio ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), como mostra documento oficial do partido que foi distribuído à imprensa.
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