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Crime

Leandro Lehart: Ministério Público revela quais foram as principais provas para condenação do artista

O cantor do Art Popular foi condenado a nove anos e sete meses de prisão por estupro e cárcere privado

O cantor e compositor Leandro Lehart, do grupo Art Popular - Imagem: reprodução Instagram @resenhadosamba_oficial
O cantor e compositor Leandro Lehart, do grupo Art Popular - Imagem: reprodução Instagram @resenhadosamba_oficial

Vitória Tedeschi Publicado em 19/09/2022, às 15h39


O cantor Leandro Lehart, do Art Popular, foi condenado a nove anos e sete meses de prisão por ter estuprado e mantido em cárcere privado uma mulher em outubro de 2019. A informação foi divulgada na última sexta-feira.

As condenações foram definidas a partir de depoimentos da vítima e da profissional que teria a atendido.

De acordo com o Splash, UOL, o Ministério Público de São Paulo confirmou que as principais provas contra o artista foram os depoimentos de Rita de Cássia e de sua psicóloga.

A mulher, de 40 anos, que o acusa, deu detalhes sobre o caso à polícia, contanto que sofreu abuso sexual e que Lehart a mantinha trancada em um banheiro.

Além disso em entrevista ao programa 'Fantástico', da Globo, Rita ainda contou mais sobre o que sofreu.

"A minha vida hoje ela é feita de dores psicológicas, físicas, de limitações. Eu quis conversar com o senhor de uma maneira que mostrasse a todos a indignação que eu sinto. Esse monstro que cometeu todas essas atrocidades comigo em uma noite", disse ela.

Rita ainda revelou exatamente o que sofreu dentro do banheiro, em depoimento detalhado que ajudou o Ministério a validar a acusão e a condenar Lehart.

"Na minha boca. Eu já comecei a me debater, e pedindo para ele parar. E tentando tirá-lo de cima de mim, mas eu não conseguia. Ele ainda se masturbou até chegar ao orgasmo", disse ela, que ficou um longo tempo trancada no banheiro até ser liberada por ele depois de muito chorar e bater na porta.

Ao chegar em sua casa, a vítima relembrou o que fez imediatamente. "Já fui direto para o banheiro. Já ali no chão mesmo, me despenquei a chorar e fiquei muito tempo ali tentando me higienizar, tentando tirar todo aquele cheiro horrível, aquele gosto, escovando meus dentes. Ali embaixo do chuveiro", declarou.

Antes da última sexta-feira (16) a investigação acontecia em sigilo, mas se tornou pública com a condenação, determinada na última terça-feira (13), pelo juiz da 17ª Vara Criminal. 

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