O caso foi encaminhado para a Polícia Civil
Vitória Tedeschi Publicado em 15/03/2023, às 10h50
Uma professora negra sofreu um ataque racista dentro da sala de aula, da rede pública do Distrito Federal, no último dia 8 de março, Dia da Mulher e o ato repercutiu e causou a indignação de internautas.
Isso porque o momento em que um aluno dá de 'presente' à educadora de português uma esponja de aço foi filmado por colegas de turma e rapidamente viralizou nas redes sociais (assista mais abaixo).
O responsável seria um aluno de 17 anos, da escola Centro Médio 9, em Ceilândia, que entregou o pacote dizendo ser um presente em homenagem à data.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a professora recebe o pacote e fica surpresa: "Gente, recebi um presente!". Mas logo fica constrangida ao ver do que se tratava. Uma aluna diz para que a professora não aceite o presente e ela responde "tudo o que vai, volta". Agradece o aluno que entregou o 'presente', enquanto os outros alunos dão risada da situação.
Assista abaixo:
De acordo com o g1, a Secretaria de Educação afirmou que a escola vai se reunir com o estudante e com a professora. Em nota, afirma que "repudia qualquer tipo de preconceito e reforça compromisso e empenho na busca por elementos que permitam o esclarecimento dos fatos, bem como o suporte aos envolvidos".
A professora não quis se pronunciar sobre o caso. No entanto, em entrevista à TV Globo, a diretora da escola pediu que o aluno faça um texto e leia em sala de aula, pedindo desculpas para a profissional e os colegas. Os pais já foram informados.
De acordo com o Metrópoles, a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA 2), em Taguatinga, determinou uma apuração preliminar para identificar o aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 9 de Ceilândia que entregou uma esponja de aço para uma professora.
A PCDF tomou conhecimento da situação após denúncia nas redes sociais. Segundo o delegado-chefe adjunto da DCA 2, Flávio Messina, o fato de a vítima não ter procurado a delegacia não impede a instauração do procedimento, por se tratar de ato infracional de injúria racial.
"Nós vamos ouvir o adolescente, a professora e algumas testemunhas para formar o procedimento e encaminhar à Justiça como injúria racial", informou Messina.
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