Diário de São Paulo
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Decisão Judicial

Justiça permite a utilização do avião de Gusttavo Lima no combate a crimes; entenda

Aeronave foi apreendida em 4 de setembro no aeroporto de Jundiaí, no interior de São Paulo

Justiça permite a utilização do avião de Gusttavo Lima no combate a crimes; entenda - Imagem: Reprodução / Instagram / @gusttavolima
Justiça permite a utilização do avião de Gusttavo Lima no combate a crimes; entenda - Imagem: Reprodução / Instagram / @gusttavolima

William Oliveira Publicado em 04/10/2024, às 11h40


A Justiça de Pernambuco concedeu à Polícia Civil o uso do avião Cessna Citation XLS, anteriormente pertencente ao cantor Gusttavo Lima, no contexto da Operação Integration. Esta operação visa desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo casas de apostas online.

A decisão judicial, conforme relatado pelo UOL, foi proferida pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, em resposta a um pedido do delegado Paulo Gondim, que lidera as investigações. A magistrada justificou sua decisão alegando que a utilização dessas aeronaves serve ao interesse público e é essencial para o desempenho eficaz das funções da Polícia Civil.

O jato em questão está vinculado ao cantor Gusttavo Lima, mas passou por transações comerciais antes de ser apreendido. Inicialmente vendido para a Esportes da Sorte por US$ 6 milhões (aproximadamente R$ 32,8 milhões), o avião foi posteriormente adquirido pela J.M.J Participações Ltda., também proprietária da VaideBet, por R$ 33 milhões. Tais movimentações levantaram suspeitas de práticas de lavagem de dinheiro.

A apreensão do avião ocorreu em 4 de setembro no aeroporto de Jundiaí, no interior de São Paulo. No desenrolar das investigações, Gusttavo Lima foi indiciado por suspeitas de lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Cabe agora ao Ministério Público determinar se apresentará ou não denúncia formal contra o cantor perante a Justiça.

Além do Cessna Citation XLS, a autorização judicial abrange dois helicópteros EC 130 T2 e um avião Falcon 2000EX, todos pertencentes à Esportes da Sorte, uma das empresas sob suspeita de envolvimento em atividades ilícitas financeiras.

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