A Justiça agendou para agosto a audiência que vai ouvir as testemunhas de acusação do acidente envolvendo o motorista de um Mustang, que matou um comerciante
Redação Publicado em 02/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h05
A Justiça agendou para agosto a audiência que vai ouvir as testemunhas de acusação do acidente envolvendo o motorista de um Mustang, que matou um comerciante de 69 anos, em março de 2016, em Araçatuba (SP).
O empresário Luciano Justo e outros três envolvidos no crime, que são acusados de tentar esconder provas contra o empresário, estarão presentes na audiência.
A TV TEM tentou entrar em contato com o advogado do empresário, mas não obteve retorno.
Justiça marca audiência de motorista de carro esportivo acusado de matar comerciante
O empresário foi denunciado pelo MP por homicídio doloso, por ter assumido o risco de matar. Se a Justiça confirmar a tese de homicídio doloso, ele vai a júri popular.
Segundo o boletim de ocorrência, o Mustang, em alta velocidade, bateu contra o carro de Alcides José Domingues, quando ele tentava atravessar a Avenida Brasília.
Com o impacto, Alcides morreu na hora. O motorista do Mustang e o passageiro foram levados para a Santa Casa com ferimentos leves, foram medicados e liberados
Depois de sair do hospital, o empresário foi preso pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Ele pagou fiança de R$ 17 mil e foi solto. Mas, depois de saber do caso, a Justiça entendeu que empresário teria assumido o risco de matar a vítima, alterando o crime de homicídio culposo para doloso e pediu a revogação da fiança e a prisão preventiva.
A Justiça mandou prender o motorista do carro esportivo, mas o advogado do empresário pediu a revogação do mandado de prisão do suspeito.
O Tribunal de Justiça de São Paulo também negou um pedido da defesa do empresário para suspender o andamento do inquérito e anular a redistribuição do processo no Fórum de Araçatuba (SP).
A defesa alega que o inquérito policial tramitava por uma delegacia, mas a pedido da seccional, passou a ser apurado por outra unidade.
Outro ponto abordado pela defesa foi um mandado de busca e apreensão antes negado por um juiz e autorizado por outro. Os advogados argumentaram que isso não seria permitido, mas os desembargadores não entenderam assim e negaram o pedido, mantendo o processo ativo.
Outro carro envolvido no acidente também ficou destruído (Foto: TEM Você)
O acidente aconteceu no dia 12 de março de 2016. O empresário dirigia um Mustang pela avenida Brasília, quando atingiu outro carro, que cruzava a avenida. O outro motorista, Alcides José Domingues, de 69 anos, morreu no local.
O impacto da batida foi tão forte que o carro da vítima foi jogado no canteiro central da avenida. Depois de bater no carro do comerciante, o Mustang ainda bateu em um poste.
Segundo a Polícia Civil, a perícia apontou que o empresário estava a pelo menos 140 Km/h, onde o máximo permitido é 60 km/h. Na denúncia do Ministério Público consta que ele tinha bebido antes do acidente.
Um motorista que testemunhou o acidente disse para a polícia, e está registrado no boletim de ocorrência, que o Mustang estava em alta velocidade, quando ultrapassou o carro dele e bateu no carro.
Frente do Mustang ficou destruída com o impacto da batida (Foto: Reprodução / TV TEM)
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