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Mistério!

Idosa vive com cadáver do pai durante 15 anos e polícia acha outras coisas sinistras em sua casa

A mulher foi denunciada pelos vizinhos após o mau cheiro do corpo se espalhar pelo prédio

O caso misterioso ocorreu nos arredores de Lisboa, em Portugal - Imagem: reprodução/Facebook
O caso misterioso ocorreu nos arredores de Lisboa, em Portugal - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 18/04/2023, às 11h42


A polícia achou um pai e sua filha mortos em um apartamento, no entanto os dois morreram com anos de diferença. Os investigadores afirmam que a mulher teria vivido com o cadáver do pai por 15 anos.

A descoberta ocorreu na tarde do último domingo (16), em Oeiras, na região metropolitana de Lisboa, em Portugal.

A polícia soube do caso após os vizinhos reclamarem do mau cheiro nos corredores do prédio e que vinha de um apartamento abandonado.

Em entrevista ao jornal português “Diário Nacional”, Edgar Cassamo, comandante do Corpo de Bombeiros, disse que quando os militares arrombaram a porta, acharam em um cômodo o cadáver de um pai, já em elevado estado de decomposição.

O pai e a filha foram identificados pelas autoridades como Anabela, de 50, e Custódio, com pelo menos 80 anos. O homem foi achado em cima de uma cama vestido com um pijama já desgastado.

A perícia indicou que os dois morreram com muitos anos de diferença, de modo que o idoso teria morrido há muitos anos, pois estava em estágio avançado de putrefação. Enquanto que Anabela teria morrido recentemente.

A polícia suspeita que a mulher viveu com o cadáver do pai em sua casa durante 15 anos.

Os investigadores interrogaram os vizinhos e uma das moradoras informou que a dona do imóvel não era vista há pelo menos cinco dias.

A casa estava repleta de lixo, acumulado ao longo de anos. A mulher foi encontrada na sala. Enquanto o cadáver do pai estava em um dos quartos. Segundo a polícia, por enquanto não há indícios de crime.

Os vizinhos informaram que Anabela saia de casa todos os dias para fazer compras em voltava geralmente no fim da tarde. Segundo Idalina Carvalho, vizinha e amiga da mulher, os itens mais comprados pela mulher eram água mineral e lixívia, também conhecida como água sanitária.

"Ficámos chocados com a descoberta, ela muito reservada, mas gentil, não havia qualquer razão de queixa", contou a mulher, que explicou que conversava com Anabela varias vezes na semana.

Ela recordou também que, algumas anos atrás, os vizinhos bateram na porta de Anabela para reclamar do mau cheiro que vinha de seu apartamento provocado pela reação à água sanitária. A polícia suspeita que a mulher usava o produto para esconder o odor do cadáver do pai.

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