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Mundo da Lua

Idosa perde R$ 165 mil após acreditar que conversava com astronauta russo; entenda

O golpista disse para a senhora de 65 anos que precisava de ajuda para voltar para a Terra

Idosa perde R$ 165 mil após acreditar que conversava com astronauta russo; entenda - Imagem: Unsplash
Idosa perde R$ 165 mil após acreditar que conversava com astronauta russo; entenda - Imagem: Unsplash

Nathalia Jesus Publicado em 11/10/2022, às 12h40


Uma idosa japonesa de 65 anos entrou em contato com a polícia após desconfiar que estava sendo vítima de um golpe, onde o acusado de ser o golpista seria o seu namorado virtual, que estava se passando por um astronauta russo.

Segundo informações do Yomiuri Shimbun, a idosa procurou a polícia depois de pagar cerca de 4,4 milhões de ienes (R$ 165 mi) para o suposto astronauta dizer que precisava de ajuda financeira para voltar à Terra.

O jornal também afirmou que a mulher havia conhecido o golpista em junho deste ano e os dois mantinham uma relação virtual desde então. Em seu perfil do Instagram, o homem compartilhava diversas fotos do espaço.

A idosa revelou que a longo de suas conversas o suposto astronauta havia dito que integrava a equipe da Estação Espacial Internacional.

Através do aplicativo de mensagens japonês LINE, a mulher confirmou que a relação dos dois era amorosa e que o homem já havia feito declarações de amor para ela e que planejavam se casar quando ele conseguisse retornar ao planeta Terra.

“Dizer isso mil vezes não será suficiente, mas continuarei dizendo. Eu te amo.", disse o falso astronauta em uma das mensagens de texto.

As solicitações de transferências começaram conforme a relação do casal se intensificou, uma vez que para realizar os planos de casamento o homem precisava estar no Japão.

Do dia 19 de agosto a 5 setembro, a idosa transferiu 4,4 milhões de ienes em cinco parcelas para o homem.

Conforme os pedidos de dinheiro não cessavam, a desconfiança da mulher sobre seu suposto noivo aumentaram, até que ela decidiu chamar a polícia.

O caso agora está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Higashiomi, em Shiga, no Japão.

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