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Funcionário de circo em shopping estupra dois menores em SP; saiba detalhes

O caso veio à tona durante a última sexta-feira (12)

A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar um crime de estupro de vulnerável contra dois menores de idade, de apenas 13 e 14 anos - Imagem: reprodução/G1
A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar um crime de estupro de vulnerável contra dois menores de idade, de apenas 13 e 14 anos - Imagem: reprodução/G1

Thais Bueno Publicado em 15/05/2023, às 18h01


Recentemente, um caso terrível de estupro veio à tona. A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar um crime de estupro de vulnerável contra dois menores de idade, de apenas 13 e 14 anos.

Quem teria cometido os abusos sexuais foi o suposto funcionário de um circo chamado Circo Las Vegas, instalado dentro do shopping Parque das Bandeiras, localizado em Campinas, no estado de São Paulo, no dia 9 de maio.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, ao qual o G1 teve acesso na última sexta-feira (12), o abusador seria um jovem de 20 anos. Em depoimento, ele afirmou que não sabia a idade dos adolescentes; porém, ele admitiu que ofereceu dinheiro aos dois e que manteve relação sexual com o mais novo.

Ambos passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML). Também sendo registrado no B.O, as mães dos adolescentes teriam ido confrontar o funcionário do Circo Las Vegas.

Por conta disso, a Polícia Militar e a segurança do shopping Parque das Bandeiras tiveram que ser chamadas para conter uma possível confusão maior. As partes foram levadas ao plantão policial.

Em relato para a Polícia Civil, a mãe de um dos menores de idade explicou que o filho apareceu em casa com dinheiro. Quando perguntou sobre de onde teria vindo aquela grana, o adolescente informou que havia recebido de um homem que tinha conhecido em um aplicativo de namoro pela internet.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo soltou uma nota oficial sobre o caso e detalhou que o crime "é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela 2° Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Campinas", e que "diligências estão em andamento a fim de esclarecer os fatos".

"O homem se apresentou de forma espontânea, foi ouvido e liberado, pois a prisão não se enquadrou em flagrante, conforme determina o artigo 302 do Código de Processo Penal. Mais detalhes serão preservados por tratar de crime sexual envolvendo menores de idade", concluiu o comunicado.

Ainda conforme explicado pelo veículo já mencionado acima, em mensagem enviada para a emissora EPTV, afiliada da Rede Globo, o advogado do circo se posicionou afirmando que não reconheceu o acusado como funcionário. Além disso, disse que apoiará toda a investigação que será feita.

"Somos um circo tradicional de lona, respeitamos a família, a criança, o adolescente, nossos principais clientes".

O shopping, por sua vez, revelou em nota que o homem foi afastado pelo operador e que repudia o caso.

"O shopping esclarece que tomou conhecimento da acusação ocorrida em relação a um funcionário do Circo que foi imediatamente afastado de suas atividades pelo operador. A situação narrada não faz parte dos valores da empresa, que baseia a abordagem com o público, de forma geral, em ética, respeito e transparência. O empreendimento repudia veemente o comportamento narrado e segue à disposição das autoridades competentes para apoiar na condução do caso. Reitera ainda que, caso seja comprovada a acusação, espera que os responsáveis sejam identificamos e punidos na forma da lei".

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