A Promotoria detalhou como o homem foi morto pela enteada
Mateus Omena Publicado em 12/12/2022, às 13h39
Uma designer de interiores foi julgada pelo júri recentemente após ser acusada de matar o ex-padrasto.
De acordo com o processo, Jade Janks, de 39 anos, teria descoberto que ele tinha um nude dela como protetor de tela do seu computador.
O corpo de Thomas Merriman, de 64 anos, foi encontrado em janeiro do ano passado, sob uma pilha de lixo em sua casa, onde ele morava com a enteada, em Solana Beach, em San Diego (EUA)
Thomas e a mãe de Jade terminaram o casamento em 2008, mas a designer e o ex-padrasto continuaram morando juntos devido à 'boa relação’ que cultivaram ao longo dos anos.
De acordo com a Promotoria, Jade drogou o homem com calmantes e o estrangulou depois de encontrar as fotos em que aparece nua em posse dele. Uma delas foi usada como protetor de tela.
"Não foi um acidente", declarou o vice-promotor distrital do condado de San Diego, Jorge Del Portillo, de acordo com o "San Diego Union-Tribune". "Foi um assassinato premeditado", completou.
As autoridades informaram que as fotos íntimas foram tiradas há mais de 10 anos, de forma consensual, por Janks e o seu namorado na época. A polícia ainda não descobriu como as imagens chegaram à posse de Thomas.
No entanto, Jade encontrou as fotos quando limpava a casa que dividia com o ex-padrasto, que estava hospitalizado na época. Ela teria se comunicado com um outro homem sobre "pílulas para dormir", acrescentou Del Portillo, e pediu ajuda a ele.
"Ele está acordando", dizia um suposto texto dela, de acordo com a NBC San Diego. "Eu realmente não quero ser a única a fazer isso", emendou.
E continuou> "Estou prestes a bater na cabeça dele quando ele acordar", dizia outro. "Eu não posso carregá-lo sozinha e não posso colocar um corpo no meu porta-malas. Eu não sou forte o suficiente".
Jade enviou mensagens a outros amigos. Um deles, Adam Siplyak, que se tornou figura-chave no julgamento, foi até a casa da designer na véspera de Ano Novo, mas disse que não a ajudaria a se livrar do corpo.
Os advogados de Jade argumentam que a cliente não matou Thomas, que, segundo eles, morreu de problemas de saúde e do "seu próprio coquetel" de medicamentos.
"Você não encontrará nenhuma evidência de que ele foi estrangulado até a morte", disse o advogado de Janks, Marc Carlos, ao júri.
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