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Crime

Depois de estuprar e matar atleta de maneira perturbadora, homem é finalmente preso

Suspeito foi detido na madrugada da última quarta-feira (08)

Um homem, que não teve a idade revelada, foi preso enquanto levava a própria filha para um atendimento médico no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam) - Imagem: reprodução/CM7
Um homem, que não teve a idade revelada, foi preso enquanto levava a própria filha para um atendimento médico no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam) - Imagem: reprodução/CM7

Thais Bueno Publicado em 09/02/2023, às 17h25


Na madrugada da última quarta-feira (08), um homem, que não teve a idade revelada, foi preso enquanto levava a própria filha para um atendimento médico no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam). 

De acordo com informarções do portal CM7, trata-se de Arthur Gomes da Silva. Ele estava foragido da polícia depois de ser condenado a mais de 32 anos de prisão pela morte da atleta britânica Emma Kelty, que aconteceu em setembro de 2017. 

Para quem não se lembra, o caso aconteceu há 5 anos na praia do Boieiro, região localizada próxima à Comunidade Lauro Sodré, na zona rural do município de Coari, interior do estado do Amazonas (AM)

Segundo uma denúncia do Ministério Público do Estado (MPAM), feita assim que sua morte foi reportada, a canoísta inglesa foi brutalmente assassinada em 2017 por uma organização criminosa nomeada como "piratas do rio". Além de ter sido morta, Kelty foi estuprada e roubada antes disso.

Ainda conforme reportado pelo veículo já mencionado acima, a condenação de Arthur foi decidida pelo juiz Fábio Lopes Alfaia.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) considerou que o conjunto de provas "levou ao convencimento do magistrado sobre a comprovação dos requisitos exigidos por lei, resultando na condenação do réu".

"Na análise do conjunto probatório estabelecido, observando-se as substanciosas alegações apresentadas por ambas as partes, forçoso é reconhecer que as provas colhidas são suficientes para a formação de um Juízo Condenatório em desfavor do acusado", declarou a sentença aprovada pelo juiz.

Sendo assim, o TJAM informou que o assassino e estuprador foi condenado "pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), estupro, ocultação de cadáver e corrupção de menores (infração nos artigos 157, caput, e parágrafo 3.º, inciso II, e artigos 211 e 213, do Código Penal, e do artigo 244-B da Lei Federal n.º 8.069/1990 com o artigo 69 do Código Penal), cometidos contra a atleta britânica".

Dessa forma, a pena definitiva de Arthur ficou em 29 anos, 11 meses e 7 dias de reclusão em regime inicialmente fechado. A pena diminuiu por conta do tempo em que o réu ficou em prisão cautelar. 

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