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Chocante

Pais causam a morte do próprio bebê de dois meses e justificativa revolta

Os pais da criança foram imprudentes na residência em que moravam

O bebê tinha apenas dois meses quando perdeu a vida. - Imagem: reprodução I Freepik
O bebê tinha apenas dois meses quando perdeu a vida. - Imagem: reprodução I Freepik

Juliane Moreti Publicado em 13/12/2022, às 18h10


Pais causaram a morte do próprio filho, um bebê de dois meses, depois de deixarem ele para dormir em no galpão do jardim da casa, local em que foi encontrado o berço da criança. O juiz, responsável pelo caso, não informou o lugar em que a família morava.

O bebê, segundo foi dito pelos pais na audiência e detalhado pelo juíz, foi trancado em um dos galpões da residência, porque a ''casa estava superlotada'', além da criança privar os genitores de ''sono e intimidade''.

Mas, confinado, sua alcofa [lugar em que ele dormia] sofreu um incidente por ter um pedaços de papelão, não permitindo movimentos e nem que ele respirasse. Por ter ficado muito tempo dessa forma, ele acabou não resistindo.

''À pressa ou de forma imprudente, a alcofa foi colocada pela mãe e/ou pai em uma caixa de papelão inadequada e insegura no galpão'', citou o juíz Steven Parker, em Liverpool, de acordo com o The Mirror.

Ele ainda explicou em detalhes. '' O berço tombrou primeiro a cabeça [do bebê] para fora da superfície superior da caixa, o que fez com que [o bebê] movesse o ombro para o lado esquerdo, tendo o rosto pressionado contra o [mesmo] lado da alcofa com a cabeça em uma posição não natural incomum'', comentou.

''Isso comprometeu sua respiração ou ventilação e o levou à morte por hipóxia e hipercapnia'', justificou o juíz. Ao ouvir os genitores, eles também relataram que a morte foi um caso trágico e inexplicável.

Quando aconteceu, os pais ainda ligaram para a emergência alegando que o bebê tinha sido encontrado sem vida no quarto. Apesar do crime ter acontecido há dois anos atrás [junho de 2020], audiências, investigações e um possível decreto só está sendo cogitado agora pelos profissionais. 

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