Jornalista Barbara Gancia revela "horror" após 'xingar' a filha de Bolsonaro em post

Na segunda-feira passada (17), um tuíte da jornalista Barbara Gancia, supostamente atacando Laura, filha de 12 anos de Jair Bolsonaro (PL) com a primeira-dama Michelle Bolsonaro, viralizou e gerou grande revolta entre os apoiadores do presidente.

Na postagem, Barbara escreveu: "Para bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma p***", o que daria a entender que a profissional estaria comparando Laura a uma prostituta.

A frase da jornalista Barbara Gancia, publicada no Twitter em 16 de outubro, criticava as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) que apontavam suposta prática de prostituição por menores de idade refugiadas da Venezuela no Distrito Federal. O escândalo do “pintou um clima” havia estourado naquele mesmo fim de semana.

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No entanto, após a péssima repercussão do tuíte, em entrevista à CartaCapital, Gancia afirmou que "é muito fácil provar" que a sua postagem não pode ser enquadrada nesses termos, mas se disse "horrorizada" e "atordoada" pelos rumos que o escândalo tomou.

Preocupada, ela ainda afirmou que o caso teve consequências para sua vida pessoal e que sua rotina já não é mais a mesma, mas reiterou que não foi seu objetivo insultar Laura Bolsonaro.

É de uma gravidade inacreditável. Eu não posso mais sair na rua, porque posso sofrer um atentado". "Admito que esse meu tweet realmente é ousado. Mas ele não está insultando ninguém".

Barbara também explicou que seu objetivo foi fazer uma equivalência com o que "o presidente fez com aquelas jovens meninas venezuelanas".

"Comparei com o que ele sentiria se fizessem com a filha dele", afirmou.

"Então, eu falei o seguinte: para gente como ele, que se acha imbrochável, que é aquele tiozão retrógrado, qual seria o efeito se ele visse a filha dele se arrumando? Seria a mesma coisa. Iria achar que a filha dele também estaria fazendo programa. Eu pus isso de maneira bem impactante, como é de meu feitio, e pus isso nas palavras costumeiras do Bolsonaro, do Malafaia, do Carlos, do Flávio. Todos eles falam desse jeito, agem desse jeito, e é isso o que eles entendem", concluiu a jornalista.