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Ataque em SP

Segundo advogado, atirador da escola de São Paulo era vítima de bullying

A jovem que foi morta nunca teve contato com o atirador

A jovem que foi morta nunca teve contato com o atirador - Imagem: Reprodução/Freepik
A jovem que foi morta nunca teve contato com o atirador - Imagem: Reprodução/Freepik

Ana Rodrigues Publicado em 24/10/2023, às 08h29


O adolescente que matou uma estudante na manhã de segunda-feira (23)era vítima frequente de bullying e matou uma jovem que sequer conhecia, informou o advogado Antônio Edio, contratado pela família do agressor.

Segundo a CNN, um boletim de ocorrência foi registrado em abril deste ano, onde a mãe do adolescente relatou ameaças sofridas pelo filho, tanto nas redes sociais, quanto tem outra escola que ele estudava.

De acordo com a Polícia Civil, o caso não seguiu adiante, porque não foram indicados possíveis responsáveis pelos crimes.

A mãe do adolescente também teria levado reclamações à diretoria da escola que, segundo a versão da família, não teria tomado providências.

Lamentamos a fatalidade, a morte prematura e as vítimas feridas, mas que o estado não se omita da sua responsabilidade através da Secretaria da Educação", alegou o advogado.

Fontes ligadas à investigação confirmaram que a vítima fatal era de outra turma e sequer convivia com o agressor. Ela teria dado risada por achar que era uma brincadeira antes de ser alvejada. Outras duas vítimas que foram feridas, conviviam com o adolescente e teriam se envolvido em uma briga com ele recentemente.

Uma terceira pessoa ainda ficou ferida com um corte no braço ao tentar fugir, mas ela não conhecia o agressor.

As primeiras informações da investigação contam que o adolescente fazia parte de um grupo da plataforma Discord. Ele ainda chegou a desenhar uma suástica com uma faca na perna esquerda para somar pontos. O ataque à escola, seria outra "etapa".

Ainda de acordo com a polícia, o adolescente foi incentivado a cometer os crimes e chegou a iniciar uma transmissão para o grupo na manhã de segunda-feira (23). O adolescente será investigado por homicídio e duas tentativas de homicídio.

Em nota, a Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc-SP) lamentou profundamente e se solidarizou com as vítimas do ataque, e ainda alegou que trabalha para aprimorar o atendimento psicológico a toda comunidade escolar, bem como a segurança nas unidades educacionais.

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