Um professor de educação física de 41 anos foi afastado do trabalho e é investigado pela polícia por suspeita de assediar sexualmente uma aluna de 11 anos
Redação Publicado em 25/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h43
Um professor de educação física de 41 anos foi afastado do trabalho e é investigado pela polícia por suspeita de assediar sexualmente uma aluna de 11 anos durante as aulas em um tradicional colégio público no Centro de São Paulo.
O caso, ocorrido na Escola Estadual Professora Marina Cintra, ao lado da Rua da Consolação, foi revelado nesta terça-feira (25) pelo jornal Agora. Segundo a reportagem, a vítima relatou aos pais, e posteriormente ao colégio e à Polícia Civil, que o professor perguntou sua idade, se perderia a virgindade com ele e se lhe mandaria nudes (fotos nua).
O G1 procurou as assessorias de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e da Secretaria da Segurança Pública (SSP) que divulgaram notas sobre a denúncia.
Também está sendo apurada a possibilidade de que mais crianças tenham sido assediadas pelo educador físico. O Agora menciona que ao menos 16 alunas relataram que foram vítimas do professor.
De acordo com a Secretaria da Educação, “após receber as graves denúncias de pais e alunos”, a “Diretoria Regional Centro afastou imediatamente o professor temporário” para que o caso seja apurado. Se as acusações forem comprovadas, o educador será desligado e demitido.
Segundo a pasta da Segurança, o caso é investigado pelo 4º Distrito Policial (DP), na Consolação, que registrou a ocorrência contra a menina de 11 anos como “aliciar, assediar, instigar ou constranger”, com base no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
O nome do professor não foi divulgado pelas pastas. O G1 não conseguiu localizar o educador para comentar o assunto.
Veja abaixo a íntegra das notas das pastas da Educação e da Segurança:
“Após receber as graves denúncias de pais e alunos da EE Professora Marina Cintra, a Diretoria Regional Centro afastou imediatamente o professor temporário, que não voltará à unidade. A Secretaria de Estado da Educação repudia toda conduta deste tipo, considerando o caso inadmissível.
Segundo a legislação, o docente tem três dias para apresentar sua defesa durante o processo de averiguação aberto na Diretoria Regional, a partir das denúncias recebidas. Testemunhas e vítimas também serão ouvidas. Caso comprovadas as denúncias, o contrato de trabalho do professor será extinto e ele demitido.
A Diretoria de Ensino já comunicou o Ministério Público, o Conselho Tutelar e a Polícia Civil, para que o caso seja investigado e, se comprovado, tomadas as medidas cabíveis nas esferas civis e criminais. A Diretoria Regional já está averiguando as denúncias na EE Professor Fidelino de Figueiredo, na Vila Buarque.”
“A Polícia Civil investiga o caso por meio de inquérito instaurado pelo 4º DP (Consolação). A vítima, de 11 anos, foi ouvida junto com o seu responsável legal. O caso foi registrado como “aliciar, assediar, instigar ou constranger”, com base no ECA (Estatuto da Criança e Adolescente). O suspeito, a diretora da escola e demais testemunhas foram convocados a prestar depoimento. Diligências estão em andamento em busca do esclarecimento do caso.”
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