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LUTO

Morre jornalista Carlos Amorim da Silva em SP

Ele estava internado no hospital Oncológico AC Camargo, no bairro da Liberdade

Morre jornalista Carlos Amorim da Silva em SP - Imagem: reprodução Twitter@RickSouza
Morre jornalista Carlos Amorim da Silva em SP - Imagem: reprodução Twitter@RickSouza

Lillia Soares Publicado em 21/10/2023, às 17h02


O jornalista Carlos Roberto Amorim da Silva, de 71 anos, morreu emSão Pauloneste sábado (21). Ele estava internado no Hospital Oncológico AC Camargo, no bairro da Liberdade, e deixou esposa e quatro filhos.

O corpo será cremado em uma cerimônia privada para família e amigos no Crematório Vila Alpina às 17h. Conforme informações do portal g1, a causa da morte ainda não foi divulgada.

Carlos nasceu no Rio de Janeiro e começou sua carreira como repórter aos 16 anos no jornal,  A Notícia na cidade do Rio. Ele trabalhou em jornais e revistas importantes do Rio de Janeiro e logos depois começou a trabalhar nas Organizações Globo como repórter.

Ele passou cinco anos trabalhando no jornal O Globo e, durante a década de 1980, mudou para a área de telejornalismo na TV Globo Rio. Carlos ocupou cargos de chefia na redação, incluindo a chefia do programa Globo Repórter, a função de editor nos programas Jornal da Globo, Jornal Hoje e Jornal Nacional.

Além disso, Carlos assumiu a posição de diretor do Fantástico de 1991 a 1992 e também atuou como diretor de Eventos na Central Globo de Jornalismo.

No Fantástico, ele aprimorou a abordagem do jornalismo baseado em fatos, enfatizando o papel do repórter como guia do programa e estabelecendo uma direção editorial que se concentrava em questões urbanas, investigações e reportagens de denúncia. Carlos também liderou a equipe na cobertura memorável da morte do piloto Ayrton Senna em 1994.

Carlos Amorim teve passagens pelas equipes de jornalismo de diversas emissoras, incluindo SBT, Record, Bandeirantes e a extinta TV Manchete. Ele foi o criador dos programas BandNews e Domingo Espetacular na TV Record.

O jornalista foi agraciado com o Prêmio Jabuti em 2004, pelo livro-reportagem "Comando Vermelho - a história do crime organizado", escrito em 1994. Em 2011, recebeu outro Prêmio Jabuti por "Assalto ao poder: o crime organizado". Carlos Amorim também foi honrado com os prêmios Vladimir Herzog e Simon Bolivar. Nos últimos anos, ele se dedicava a projetos independentes nas áreas de cinema, televisão e internet.

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