Mãe recebeu R$ 100 para levar o próprio filho até "ponto de entrega" de tráfico de pessoas

Nathalia Jesus Publicado em 14/05/2023, às 20h05

A investigação sobre o desaparecimento de um bebê de 2 anos de Santa Catarina, que foi encontrado em São Paulo no dia 8 de maio, indicou que a mãe da criança recebeu R$ 100 para levar o filho até um "ponto de entrega".

Os investigadores também apuraram que o valor foi transferido pela esposa de Marcelo Valverde Valezi, apontado como o intermediador da adoção ilegal.

De acordo com uma informação divulgada no último sábado pela Polícia Civil, será pedido a quebra do sigilo bancário de outros suspeitos envolvidos no caso, que segue em sigilo.

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A criança de 2 anos, que foi vista pela última vez em 30 de abril na Grande Florianópolis, será transferida para um abrigo em São José na próxima segunda-feira (15), segundo o g1.

A família diz que o dinheiro também deveria ser usado para a alimentação da mãe e do garoto, além do transporte de volta para casa.

O bebê foi encontrado dentro de um carro com Marcelo e Roberta Porfírio e passou a semana em um abrigo. Marcelo e Roberta foram presos em flagrante por suspeita de tráfico de pessoas.

Além, da dupla que foi detida, a polícia também investiga o envolvimento de outras duas pessoas no desaparecimento do bebê. Segundo o delegado-geral do órgão, Ulisses Gabriel, elas "provavelmente ficariam com a criança". O nome delas não foi divulgado.

Já a delegada Sandra Mara, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCami), que também apura o caso, afirmou que a mãe do menino foi convencida a doá-lo.

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