Objetivo é minimizar impacto da greve e permitir reagendamento de serviços à população
Marina Roveda Publicado em 03/10/2023, às 08h18
Em resposta à greve que afetou o Metrô, a CPTM e a Sabesp em São Paulo, o governo do estado determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos da capital nesta terça-feira, 3. A medida foi anunciada na segunda-feira, 2, e visa minimizar os impactos da paralisação sobre a população, permitindo a remarcação de consultas, exames e outros serviços que estavam agendados para o dia da greve. O decreto oficial que estabelece o ponto facultativo será publicado no Diário Oficial do Estado.
O governo esclarece que os serviços de segurança pública, restaurantes e postos móveis do Bom Prato não serão afetados. Além disso, consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e horários nos postos do Poupatempo terão o reagendamento garantido. Na área da educação, as aulas e provas da rede estadual serão repostas e reagendadas para evitar prejuízos aos estudantes.
Em relação ao transporte público, o governo destaca que a Justiça determinou que os serviços de Metrô e CPTM devem operar com 100% da capacidade nos horários de pico e com 80% em outros períodos. A Sabesp também deve manter 85% de seu contingente em funcionamento, sob pena de multa de até R$ 500 mil por dia para os sindicatos envolvidos na greve.
Porém, a liberação das catracas, uma das propostas dos sindicatos, foi proibida por decisão judicial devido aos "altos riscos de tumultos e possíveis acidentes nas estações". Vale ressaltar que as linhas concedidas de metrô e trem, incluindo as Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, funcionarão normalmente, oferecendo uma alternativa limitada aos usuários afetados pela paralisação.
A Prefeitura de São Paulo também adotou a medida de ponto facultativo em função da greve e implementou uma operação especial no transporte público por ônibus. Segundo a prefeitura, escolas, creches, unidades de saúde, serviços de segurança urbana, assistência social, serviço funerário e outros segmentos que não podem sofrer descontinuidade manterão suas atividades.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB)destacou a exceção feita para a educação devido ao grande número de crianças em creches que dependem do transporte público para acesso, considerando as linhas de metrô privatizadas e as de ônibus que estarão operacionais. Durante todo o dia, 100% da frota de ônibus estará em operação, uma medida destinada a minimizar os transtornos causados à população. A SPTrans também ampliou o itinerário de 26 linhas de ônibus e reforçará a Linha 5110/10, que faz o trajeto similar ao do monotrilho da Linha 15 – Prata, visando atender a demanda de passageiros afetados pela paralisação
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