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Saidinha Temporária

Garota de programa é morta por detento beneficiado por saidinha temporária no interior de SP

Crime ocorreu no bairro Jardim Molinari; suspeito foi identificado após vender celular da vítima

Tornozeleira eletrônica. - Imagem: Divulgação / ASCOM / SUSIPE
Tornozeleira eletrônica. - Imagem: Divulgação / ASCOM / SUSIPE

Marina Milani Publicado em 18/03/2024, às 08h26


Um homem de 36 anos, beneficiado pela saída temporária, foi preso em flagrante na última sexta-feira (15/3) pelo assassinato de uma mulher de 32 anos no bairro Jardim Molinari, em São João da Boa Vista. O corpo da vítima foi encontrado em seu apartamento com sinais de violência, e alguns pertences foram levados.

O caso está sendo investigado como latrocínio pela Polícia Civil, que busca esclarecer se o suspeito conhecia a vítima e o que o levou até sua residência. Há indícios de que a mulher fosse uma profissional do sexo e que o homem teria marcado um encontro com ela, onde teriam ocorrido desentendimentos.

O corpo da vítima foi descoberto por uma funcionária de um petshop, que foi até o apartamento para devolver o cachorro da cliente. Ao encontrar o corpo, ela acionou o Samu, que constatou o óbito.

O suspeito, que havia sido liberado da prisão no dia 12 de março por conta da saída temporária, foi identificado após vender o celular da vítima para um terceiro, que colaborou com as autoridades policiais.

Em São Paulo, os detentos têm direito a até quatro saídas temporárias por ano, desde que estejam cumprindo pena em regime semiaberto e possuam bom comportamento. No entanto, desde 2020, condenados por crimes hediondos que resultaram em morte não têm direito ao benefício da saída temporária. Ainda assim, condenados por crimes hediondos praticados antes dessa data continuam fazendo uso desse benefício.

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