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Funcionários justificam morte de professora em parque

Luciana Cerri, de 42 anos, e seu filho de sete anos foram lançados para fora do tobogã e colidiram com uma barreira de segurança

Funcionários justificam morte de professora em parque - Imagem: Divulgação / Reprodução - Redes Sociais
Funcionários justificam morte de professora em parque - Imagem: Divulgação / Reprodução - Redes Sociais

Marina Roveda Publicado em 12/04/2023, às 09h05


Um funcionário do parque de diversões Ski Park, em São Roque (SP), prestou depoimento à Polícia Civil afirmando que o dispositivo de segurança do tobogã em que a professora Luciana Cerri, de 42 anos, e seu filho de sete anos desceram não funcionou. O acidente ocorreu no último sábado (8), e os dois foram arremessados e colidiram com uma grade de proteção. Luciana morreu no local.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso por morte suspeita e homicídio culposo. Ao menos dez pessoas devem ser ouvidas, entre funcionários, parentes e representantes da empresa. Até o momento, dois funcionários do parque já foram ouvidos pela polícia.

De acordo com uma testemunha, o funcionário que estava na parte final do tobogã, onde ocorreu o acidente, teria visto a queda da professora e seu filho. Ele explicou à polícia que o tobogã possui uma rampa na parte final, que funciona como um dispositivo de segurança para diminuir a velocidade da pessoa que desce e fazer com que pare no fim do brinquedo. No entanto, segundo o funcionário, esse dispositivo de segurança não funcionou, e mãe e filho foram arremessados para a grade de proteção.

A Polícia Civil pediu uma perícia ao Instituto de Criminalística de Sorocaba(SP) para entender a velocidade que uma pessoa pode atingir ao descer no tobogã e verificar se o brinquedo apresentava alguma irregularidade. A empresa Ski Park lamentou o ocorrido e informou que está à disposição das autoridades e da famíliada vítima.

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