Cerca de 25 ONGs apelam aos governos dos países para intervirem na deslocação forçada de civis e invasão em Rafah
Milleny Ferreira Publicado em 21/02/2024, às 10h58
Por meio de um comunicado postado nesta quarta-feira (21), ONGs (Organizações Não Governamentais) declararam uma enorme preocupação com a possível invasão terrestre de Israelcontra Rafah, localizada na região sul da Faixa de Gaza, com intuito de ser tomado o território.
A intenção é que os palestinos daquele lugar sejam retirados de Rafah e precisem ir para a Península do Sinai ou para países terceiros buscar abrigo.
A região de Rafah, conta atualmente com 1,5 milhões de palestinos refugiados que vieram já de outras regiões que foram bombardeadas, e até o momento, lá seria o lugar mais seguro para abrigo pelas redondezas, já que o conflito está acontecendo por toda Faixa de Gaza.
Estamos horrorizados com a perspetiva de uma invasão terrestre em Rafah, o que seria absolutamente dramático", escrevem as organizações, como a Action Against Hunger, ActionAid, Amnistia Internacional, Handicap International, Doctors of the World ou War Child.
As ONG´s defendem o pensamento de que a situação atual dos palestinos de precisarem a qualquer momento fazerem deslocações forçadas em busca de segurança, consiste em "uma violação do direito humanitário internacional".
Sabendo disso, neste modo as Organizações exigem que o resto do mundo entre em ação afim de alcançar um “cessar-fogo imediato, permanente e incondicional", e que Israel passe a cumprir seus deveres por lei, para abrigar os refugiados do direito internacional, segundo as informações do portal Agência Brasil.
Mas que ainda sim, evitem atitudes que possam ser mais prejudiciais e "qualquer iniciativa que possa contribuir para a deslocação forçada, permanente ou prolongada dos palestinianos" e que aqueles que já estão deslocados possam regressar em segurança quando todo o conflito for encerrado.
Ainda durante a última segunda-feira (19), 26 países que integram o bloco econômico União Europeia (UE), fizeram um apelo em conjunto para que aconteça a "pausa humanitária imediata" na Faixa de Gaza, numa posição inédita do bloco comunitário, que a Hungria não aceitou.
O apelo é uma forma de que aconteça pelo menos uma "pausa dos combates", para que logo possam desenvolver um cessar-fogo duradouro, explicou o alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, durante uma conferência de imprensa, no final de uma reunião de chefes da diplomacia da UE.
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