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Supremo Tribunal espanhol confirma condenações de ex-líderes socialistas em grande de corrupção

Ex-membros do partido que governou a Andaluzia por 36 anos já haviam sido julgados em 2019

Supremo Tribunal espanhol confirma condenações de ex-líderes socialistas em grande de corrupção - Imagem: Reprodução | ABr via Grupo Bom Dia
Supremo Tribunal espanhol confirma condenações de ex-líderes socialistas em grande de corrupção - Imagem: Reprodução | ABr via Grupo Bom Dia

G1 Publicado em 26/07/2022, às 08h18


O Supremo Tribunal da Espanha confirmou as condenações de ex-líderes na Andaluzia, membros do partido socialista, condenados em 2019 em um dos maiores escândalos de corrupção da Espanha moderna, informou o tribunal nesta terça-feira (26).
O atual primeiro-ministro espanhol também é membro do mesmo partido.
O Supremo Tribunal ratificou a decisão de primeira instância de novembro de 2019, que condenou 19 ex-funcionários de alto escalão do governo regional da Andaluzia pelo grande escândalo originado na distribuição pouco transparente e clientelista de centenas de milhões de euros em ajuda pública, procedentes de um fundo para desempregados e empresas em crise.

Com esta decisão do Supremo Tribunal, José Antonio Griñán (76), que foi presidente regional da Andaluzia de 2009 a 2013, ex-ministro regional das Finanças, terá de cumprir seis anos de prisão e 15 anos de desqualificação por desvio de verbas públicas e prevaricação.
Seu antecessor, o histórico presidente andaluz e ex-ministro Manuel Chaves (77 anos) cumprirá nove anos de inabilitação para cargos ou empregos públicos por prevaricação, assim como outra ex-ministra e ex-conselheira da Fazenda de Andaluzia, Magdalena Álvarez (70 anos), que recebeu sentença semelhante em 2019.
Na decisão anunciada nesta terça-feira, o Supremo Tribunal modificou algumas das sentenças: decidiu absolver três condenados à inabilitação por prevaricação e reduziu a pena de sete para três anos de prisão contra uma quarta pessoa por peculato e prevaricação.
Essas sentenças foram um duro golpe para o socialismo andaluz, que governou a região mais populosa da Espanha por 36 anos ininterruptos até janeiro de 2019, quando foi destituída do poder pelos conservadores do Partido Popular (PP).
Quando a primeira sentença foi emitida, o governo de Pedro Sánchez afirmou que estes eram eventos passados que não afetaram a atual liderança do Partido Socialista.

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