Israel protesta contra a Rússia por receber delegação do Hamas

Neste domingo (29), o governo de Israel convocou o embaixador russo em Tel Aviv para apresentar um protesto oficial após a Rússia receber uma delegação do grupo militante palestino Hamas na semana passada. O Hamas é considerado uma organização classificada como terrorista por diversos países e organizações, incluindo Israel, os Estados Unidos, a União Europeia e outros.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel expressou sua insatisfação com a decisão russa de receber membros do Hamas, o que considera como uma mensagem que legitima o terrorismo contra os israelenses. O país descreveu a convocação do embaixador russo como um protesto, em vez de uma reprimenda oficial.

A Rússia justificou a decisão de acolher o Hamas como um esforço para manter contatos com todas as partes envolvidas no conflito Israel-Hamas.

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, neste domingo. No entanto, o comunicado oficial não forneceu detalhes adicionais sobre a conversa.

Enquanto Israel expande suas incursões terrestres na guerra em Gaza, que já está em sua quarta semana, a administração de Biden tem enfrentado crescente pressão para esclarecer seu apoio a Israel, destacando que esse apoio não se traduz em um endosso a todas as ações de Israel no conflito.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, enfatizou que Israel tem a responsabilidade de proteger a vida de pessoas inocentes em Gaza. Sullivan acrescentou que os Estados Unidos estão fazendo perguntas difíceis a Israel, incluindo questões relacionadas à ajuda humanitária, à distinção entre terroristas e civis inocentes e sobre como Israel está conduzindo sua operação militar.

A situação na Faixa de Gaza continua tensa, com o número de mortos se aproximando de milhares. A administração de Biden continua monitorando a evolução do conflito enquanto busca soluções para promover um cessar-fogo e aliviar a crise humanitária na região.

Por enquanto, a comunidade internacional segue observando de perto os desdobramentos desse conflito complexo no Oriente Médio.