Diário de São Paulo
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Crimes Reais

Diddy é acusado de abuso sexual por 120 novas vítimas

Rapper enfrenta 120 novos processos que revelam abusos cometidos ao longo de mais de 30 anos

Vítimas alegam ter sido manipuladas com falsas promessas de fama - Imagem: Reprodução / Redes sociais
Vítimas alegam ter sido manipuladas com falsas promessas de fama - Imagem: Reprodução / Redes sociais

Sabrina Oliveira Publicado em 02/10/2024, às 09h40


O rapper Sean "Diddy" Combs, uma das figuras mais influentes do hip-hop, se vê agora no centro de uma tempestade de novas acusações de abuso sexual. Um total de 120 processos estão prestes a ser abertos contra ele, abrangendo alegações de violência sexual que se estendem de 1991 a 2024. O anúncio foi feito pelo advogado Tony Buzbee, que promete expor os responsáveis por permitir que esses atos permanecessem em segredo por tanto tempo.

As novas alegações incluem casos de abuso infantil, com aproximadamente 25 vítimas afirmando que eram menores na época dos crimes. Buzbee descreveu como muitas dessas pessoas, em busca de uma oportunidade na indústria musical, foram coagidas com promessas de sucesso e fama. Ele destacou um caso em que um jovem foi levado a se encontrar com Combs sob a promessa de uma carreira promissora, mas acabou sendo submetido a abusos em um ambiente isolado.

Uma das testemunhas, que tinha apenas 15 anos, relatou ter sido levada de avião para uma festa em Nova York, onde foi drogada e estuprada por Combs e outras pessoas. Essas histórias chocantes revelam um padrão preocupante de comportamento predatório que poderá ser investigado nas novas ações judiciais.

Sean Combs, também conhecido como Puff Daddy, já enfrentou acusações de abuso por sua ex-namorada, Cassie Ventura, e recentemente foi preso sob suspeita de tráfico sexual e extorsão. As alegações que surgiram após o caso de Cassie catalisaram uma série de novas denúncias. A promotoria indicou que Combs estava envolvido em um esquema que envolvia seduzir vítimas com drogas e dinheiro, seguido por abusos que eram documentados para garantir o silêncio das pessoas agredidas.

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