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90 afegãos com visto humanitário brasileiro aguardam liberação do Paquistão; Itamaraty diz que processo será retomado

Noventa afegãos que fugiram de seu país após a tomada do poder pelo Talibã e obtiveram vistos humanitários do Brasil estão atualmente no Paquistão, onde

90 afegãos com visto humanitário brasileiro aguardam liberação do Paquistão; Itamaraty diz que processo será retomado
90 afegãos com visto humanitário brasileiro aguardam liberação do Paquistão; Itamaraty diz que processo será retomado

Redação Publicado em 12/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h55


Noventa afegãos que fugiram de seu país após a tomada do poder pelo Talibã e obtiveram vistos humanitários do Brasil estão atualmente no Paquistão, onde aguardam a liberação para embarcar.

O governo paquistanês afirmou que iria proibir que essas pessoas deixassem o país por terem ingressado ilegalmente, após cruzarem a fronteira para acessar a embaixada brasileira em Islamabad, já que não há representação diplomática brasileira no Afeganistão.

O Itamaraty, no entanto, informou ao g1 nesta quinta-feira (11) que fez contatos com o governo paquistanês, e este assegurou que “será retomado o procedimento para legalização e autorização de saída dos afegãos que portem o visto brasileiro”.

“Espera-se, portanto, que o Brasil poderá dar continuidade à sua política de acolhida humanitária. Há cerca de 90 beneficiários do visto de acolhida humanitário cujos vistos já foram emitidos e aguardam autorização para deixar o país. Há, ainda, em processamento, cerca de 110 vistos solicitados em Islamabad junto à representação diplomática do Brasil”, diz ainda a nota do Ministério das Relações Exteriores enviada em resposta à solicitação do g1 sobre o assunto.

No dia 3 de setembro, o governo brasileiro anunciou que o país concederia vistos humanitários a afegãos que desejassem deixar seu país por causa do regime talibã.

Por não ter uma embaixada naquele país, os pedidos deveriam ser processados pelas representações mais próximas, como a de Islamabad, mas também as de Teerã, Moscou, Ancara, Doha e Abu Dhabi.

Além de cidadãos afegãos, o direito é concedido a apátridas e pessoas afetadas pela situação de grave ou iminente instabilidade institucional ou de grave violação de direitos humanos ou do Direito Internacional Humanitário no Afeganistão.

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g1

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