Em um centro de distribuição de alimentos no sudeste de Cabul, no Afeganistão, pessoas famintas esperam por doações.
Redação Publicado em 24/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 06h52
Em um centro de distribuição de alimentos no sudeste de Cabul, no Afeganistão, pessoas famintas esperam por doações.
O país está à beira da fome e, para agências de ajuda, a corrida é contra o tempo.
Com os nervos à flor da pele, Nafisa implora por ajuda: “Tudo o que tenho é Deus e esta criança”, diz ela, acompanhada pelo filho deficiente.
Cem dias após a chegada do grupo extremista Talibã ao poder, o diretor de operações da Cruz Vermelha internacional, Dominik Stillhart, fez um apelo para que doadores de outros países encontrem maneiras alternativas de ajudar a população carente do país, que já sofre com a desnutrição.
Países do Ocidente, por outro lado, temem que os fundos sejam usados para financiar o terrorismo.
Em hospitais infantis afegãos, a situação é alarmante. Crianças como Marwa, de quase um ano, lutam contra a desnutrição aguda sem poder contar com alguns recursos básicos.
“O leite em pó que conseguimos no Afeganistão não tem os nutrientes necessários para bebês, e eu não produzi leite suficiente para amamentá-la, então ela ficou desnutrida”, lamenta a mãe da criança.
Para o Talibã, o mundo precisa agir para evitar uma catástrofe ainda maior.
“A comunidade internacional tem parte nisso, porque impôs sanções e outras medidas que levaram a uma crise humanitária no Afeganistão”, afirma Suhail Shaheen, porta-voz do grupo armado.
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g1
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