Resenha com o Kascão: "Seleção do povo brasileiro?"

Recentemente a CBF escolheu Fernando Diniz para ser o técnico interino da Seleção Brasileira. Fez isso com o argumento duvidoso de que o escolhido, o italiano Carlo Ancelotti, estaria aguardando o final da temporada com o Real Madrid para assumir o cargo. Sinceramente? Por si só esse papo já me colocou uma pulga atrás da orelha, afinal de contas até outro tempo era inconcebível um profissional do futebol recusar um chamado da principal Seleção do planeta.

Pois bem, mas se até o Muricy Ramalho optou por dirigir o Fluminense e dar uma banana para o Ricardo Teixeira, até então presidente da entidade, porque com o gringo Ancelotti seria diferente? Mas para não ficar tão chato a negativa, deram um migué colocando o Diniz que hoje é o preferido de uma parte da boleirada que vem sendo convocada. Mas é bom que se diga que esse técnico, com quase 15 anos de carreira no esporte, tem no currículo apenas 1 campeonato carioca. Dá pra acreditar? Então o que o credenciou para assumir a Seleção? Foi só pedido de jogador ou teve algum empresário envolvido?

A verdade, ou pelo menos a minha, é que já faz um bom tempo que a Seleção Brasileira deixou de ser um time do nosso povo. Já faz um baita tempo também que não são os melhores que vestem essa camisa verde-amarela. Ou então alguém consegue me explicar o porquê Pedro, Gabigol, Rony, entre outros artilheiros reconhecidos, são preteridos por um jogador que chama Matheus Cunha que fez 1 só gol na temporada e tem 40 em toda a carreira. Seria jogada de empresário?

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Na minha visão a CBF, que é uma entidade privada, só tem fins lucrativos e trabalha para alcançar quanto mais dinheiro possível. Então porque envolver o sentimento do torcedor com isso? Essa falta de identificação dessa Seleção com o povo brasileira está cada vez mais evidente e pouca gente fala sobre isso em debates de mesas redondas. Eu oficialmente não torço mais por esse time da CBF. É uma tremenda perda de tempo e desgaste emocional.           

Pode por o CPF do presidente na nota

O mandato do presidente do Corinthians Duílio Monteiro Alves está chegando ao seu final e com mais uma derrota diante do São Paulo no último sábado assusta o retrospecto do Timão contra seus arquirrivais. Em 23 jogos clássicos nesse período de quase 3 temporadas foram 11 derrotas e apenas 3 vitórias. É brincadeira? Contra o Tricolor, em 12 jogos só venceu dois. Ou seja, está mais do que escancarado a incompetência dessa atual gestão. O Duílio não joga, correto? Mas monta os elencos e contrata os treinadores que jogam. Portanto essa freguesia é totalmente culpa dele.