Começou a temporada 2023 e a estreia foi bem longe da esperada. Derrota para o Red Bull Bragantino por 1 a 0. Aliás o time do Fernando Lázaro não viu a cor da
bola. Por sinal tenho visto a diretoria do Corinthians anunciar mais dispensas, rescisões de contratos e empréstimos do que reforços. Aliás, disparado mais saídas do que chegadas! Deixaram o clube quase duas dezenas de jogadores como por exemplo Robson Bambu e Bruno Melo, devolvidos aos seus times; Ramiro e Mateus Vital 'doados' ao Cruzeiro; Lucas Piton foi para o Vasco; Jonathan Cafu reemprestado ao Cuiabá e Raul Gustavo ao Bahia, entre vários outros que estavam em fim de contrato e nem se reapresentaram. Até o meia Luan, que declaradamente não será aproveitado pelo novo
treinador, treinará separado dos
profissionais.
De reforço mesmo apenas as continuidades de Maycon e Yuri Alberto, que já estavam no grupo de 2022, e o jovem lateral Matheus Bidu, que disputou a última Série B pelo Cruzeiro, e o Romero. Não restam dúvidas da importância dos dois primeiros. Dois excelentes reforços! Entretanto, repito, eles já estavam lá! Aliás, para o acordo pelo Yuri foi colocado no negócio as jovens promessas Robert Renan e o Du Queiroz, que vai para o Zenit em julho. A grande preocupação do torcedor corintiano é sobre a ausência de um elenco forte para essa temporada. Isso por sinal já foi o principal defeito do Timão na temporada passada. É só lembrar, quando apertou fisicamente quem substituiu o Renato Augusto a altura? Ninguém! E de zagueiro? Quem sobrou para substituir Balbuena e Gil? Só molecada? Para vai! Na frente a mesma coisa? Nenhum atacante. Só menino. Já tinha sido assim em 2022. Prova disso foi a ausência de jogadores para mudar o jogo diante da derrota iminente para o Bragantino. Não tinha nenhum atacante de nível no banco.
Sondagens tem aos montes. Já falaram de Philippe Coutinho, Guilherme Arana e até de uma proposta ao Cristiano Ronaldo. Mas e de algo concreto? Nada? Esse é justamente o diferencial de concorrentes fortes como Flamengo, Palmeiras e Atlético/MG. Todos têm elencos fortes com pelo menos um reserva a altura dos profissionais. Isso é planejamento de quem quer buscar títulos. Agora se a meta é economizar e montar apenas um time de 11 competitivo é mais fácil avisar para o
torcedor não se iludir.
