Depois de deixar a delegação de Belarus durante as Olimpíadas e receber asilo humanitário na Polônia, a velocista Krystsina Tsimanouskaya vai aplicar para
Redação Publicado em 19/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h39
Depois de deixar a delegação de Belarus durante as Olimpíadas e receber asilo humanitário na Polônia, a velocista Krystsina Tsimanouskaya vai aplicar para trocar sua nacionalidade. A atleta de 24 anos quer passar a defender nas competições de atletismo o país que a acolheu.
– Vamos agora tentar mudar minha cidadania esportiva para poder correr pela seleção polonesa. As condições para a mudança da cidadania desportiva são a quarentena, que costuma durar três anos, mas vamos pedir que seja reduzida para mim, porque a situação é bastante ambígua. Não tínhamos planos de mudar a cidadania esportiva, mas a situação ao meu redor evoluiu tanto que é uma medida forçada. Decidi ficar na Polônia e correr pela seleção polonesa – disse Tsimanouskaya à “RBK TV”, da Rússia.
A velocista já havia anunciado que retomaria sua carreira no atletismo, mas agora confirma o plano de correr pela Polônia. Ela ressaltou, porém, que Belarus continua sendo um lar.
– Mesmo que eu jogue pela seleção polonesa, isso não vai me impedir de voltar para casa para meus pais, encontrá-los, ir a lugares em Minsk que amamos visitar com meu marido. Vou representar a Polônia, mas a Bielorrússia ainda é a minha casa, vou voltar lá várias vezes – disse a atleta.
Durante os Jogos de Tóquio, Tsimanouskaya foi obrigada a fazer as malas e levada direto ao aeroporto, onde tomaria o voo de volta para casa por ter feito críticas públicas aos treinadores de atletismo de Belarus. No entanto, não chegou a embarcar, e pediu proteção à polícia e ao Comitê Olímpico Internacional (COI). O caso ganhou repercussão mundial, um inquérito foi instaurado, dirigentes expulsos, e a corredora ganhou asilo humanitário. Nesta sexta-feira, ela relatou o drama vivido nos últimos dias, e não descartou um retorno ao país de origem quando se sentir segura.
– A avó me ligou quando já estavam me levando para o aeroporto. Literalmente, tive uns 10 segundos. Ela me ligou, tudo o que ela me disse foi: Por favor, não volte para Belarus, não é seguro. Quando cheguei ao aeroporto, usei o Google Translate para traduzir para o japonês que precisava de ajuda. Eu fui para a polícia e mostrei a tradução – contou.
A corredora bielorrussa de 24 anos embarcou para a Polônia na última terça-feira, depois de o governo do país abrir as portas para que ela pudesse receber asilo humanitário. A oportunidade interessou a velocista, sobretudo, pela facilidade de seus familiares conseguirem visto para visitá-la.
Desde que se recusou a deixar o Japão, a atleta de Belarus recebeu o apoio do COI e do Comitê Organizador da Tóquio 2020, que decidiram acionar uma comissão de inquérito para investigar detalhadamente o caso. As entidades também retiraram as credenciais de um técnico e um dirigente bielorrussos, que foram expulsos da Vila Olímpica. Até então, Tsimanouskaya havia permanecido no consulado polonês, onde foi acolhida e aguardava enquanto as autoridades decidiam como tratar o seu caso.
O Comitê Olímpico de Belarus é chefiado por Viktor Lukashenko, filho do presidente do país, Alexander Lukashenko. Ambos foram proibidos de participar das Olimpíadas de Tóquio em meio a acusações de discriminação, censura e abuso de poder contra atletas que participaram de protestos contra a polêmica reeleição do presidente em agosto de 2020.
.
.
.
Fontes: Ge – Globo Esporte.
Leia também
VÍDEO: Maíra Cardi ignora comentários e fala sobre "chupar rola" na frente da filha
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
Caso Kate a Luz: outra jovem brasileira denuncia a coach pelos mesmos crimes
VÍDEO: pastor é flagrado fazendo sexo com menor de idade nos fundos de igreja
Membro do partido Democrata pede que Biden abandone sua candidatura
Manifestantes barram passagem de Bolsonaro em Rodovia no Pará
Haddad afirma que alterar IOF para conter o dólar não é uma possibilidade
Governo busca proibir Meta de usar dados de usuários para treinar IA
Em meio a ressaca de vitórias, Corinthians busca novo reforço para a equipe