O São Paulo abriu o leque na primeira etapa da busca por um novo treinador, aquele que irá substituir Fernando Diniz, demitido na última segunda-feira por
Redação Publicado em 05/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h44
O São Paulo abriu o leque na primeira etapa da busca por um novo treinador, aquele que irá substituir Fernando Diniz, demitido na última segunda-feira por causa dos maus resultados do time no Campeonato Brasileiro.
Nesta semana, o presidente Julio Casares e o diretor de futebol Carlos Belmonte entrevistaram uma série de profissionais naquele que é o primeiro passo nesse processo – pouco comum no futebol brasileiro, em que os clubes, geralmente, decidem um alvo e fazem a proposta (o Flamengo tomou caminho parecido na escolha de Dòmenec Torrent, demitido meses depois).
Rui Costa, novo executivo de futebol, iniciou seu trabalho no CT da Barra Funda na última quarta-feira e entrou no clube com o processo de escolha em andamento.
A lista dessa primeira fase de entrevistas inclui, entre outros nomes mantidos em sigilo, os argentinos Guillermo Barros Schelotto, ex-Boca Juniors, e Hernán Crespo, do Defensa y Justicia, atual campeão da Copa Sul-Americana. Profissionais portugueses também estão na mira do clube, como informou PVC em seu blog no ge.
Bruno Lage, ex-Benfica, e Marco Silva, ex-Sporting, são observados. André Villas-Boas, recém saído do Olympique de Marselha, foi consultado, mas indicou que não tem intenção de deixar a Europa e prefere descansar.
Além de estrangeiros, são técnicos em geral jovens e de pouco tempo na função – há a vontade da direção tricolor de buscar alguém com pensamento mais moderno.
As consultas começam com um critério crucial: há pouco dinheiro para a contratação da comissão técnica.
Com o real desvalorizado, o clube tem desvantagem nas conversas – por exemplo com Villas- Boas, procurado com a consciência de que o salário provavelmente impediria o avanço das negociações.
Schelotto, por outro lado, teria respondido com uma pedida dentro das possibilidades do São Paulo – o comparativo é com Diniz, que, com sua comissão técnica com quatro profissionais, custava cerca de R$ 520 mil mensais. Já com Crespo, um possível convite da seleção chilena pode atrapalhar.
As entrevistas terminam sem promessas ou compromissos assumidos. A intenção é, a partir delas, filtrar as três opções finais para que sejam debatidas e, então, apresentar proposta.
O São Paulo claramente prioriza estrangeiros nesse processo, mas não fecha as portas para brasileiros – principalmente por causa dos custos.
Enquanto não define um novo comandante, o São Paulo será comandado pelo interino Marcos Vizolli – a equipe volta a campo só no dia 10, contra o Ceará, no Morumbi.
A diretoria, porém, quer um novo treinador ainda para esta reta final de Brasileiro e planejamento da temporada de 2021.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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