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Racismo

Presidente da FIFA apela por combate ao racismo no futebol durante evento no Paraguai

Dirigente destaca necessidade de união para enfrentar discriminação racial no esporte

Gianni Infantino - Imagem: Reprodução | X (Twitter) - @HeitorCarvalhon
Gianni Infantino - Imagem: Reprodução | X (Twitter) - @HeitorCarvalhon

por Marina Milani

Publicado em 12/04/2024, às 08h44


O presidente da FIFA, Gianni Infantino, fez um apelo enfático nesta quinta-feira (11) em Assunção, no Paraguai, para combater o racismo no futebol. Durante a assinatura de um ato para a Copa do Mundo de 2030, o dirigente destacou a importância de enfrentar esse problema, mencionando especificamente casos como o de Vinicius Junior, atacante do Real Madrid, que tem sido alvo de discriminação racial.

"Temos problemas no futebol. Temos que estar unidos para combater o racismo. Vinicius e outros estão sofrendo. Não há razão para esses ataques. Temos que estar unidos contra a violência no mundo", pediu Infantino, evidenciando a necessidade de solidariedade e ação coletiva para enfrentar essa questão.

Infantino também aproveitou o momento para enviar uma mensagem aos chefes de Estado do Uruguai e do Paraguai, Luis Lacalle Pou e Santiago Peña, bem como aos principais dirigentes do futebol sul-americano, ressaltando a importância de agir em conjunto com governos, equipes e jogadores para garantir que os estádios de futebol sejam espaços de celebração e inclusão.

Durante a cerimônia, o presidente da FIFA recebeu a Ordem de Honra ao Mérito da CONMEBOL, na categoria de Grande Colar Extraordinário, em reconhecimento aos seus esforços para escolher Argentina, Paraguai e Uruguai como possíveis sedes dos jogos de abertura do Mundial de 2030. Esta escolha, que marca os 100 anos da primeira Copa do Mundo, organizada pelo Uruguai, representa um marco histórico para o futebol sul-americano.

O presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, destacou a importância desse evento para promover a unidade e a cooperação entre os países, enfatizando que o futebol tem o poder de unir pessoas de diferentes origens e culturas. Ele ressaltou que a Copa do Mundo de 2030, disputada em três continentes - América, Europa e África - será um exemplo poderoso dessa capacidade de unir pessoas em torno de uma paixão comum: o futebol.

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