Dona de movimentos únicos para o arremesso de lance livre: para, respira e joga. Hortência marcou para sempre o basquete feminino do Brasil com seu talento
Redação Publicado em 04/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h24
Dona de movimentos únicos para o arremesso de lance livre: para, respira e joga. Hortência marcou para sempre o basquete feminino do Brasil com seu talento dentro de quadra. Foram duas Olimpíadas e uma medalha de prata. A consagração foi alcançada no Mundial da Austrália em 1994, quando subiu no lugar mais alto do pódio. Neste domingo, no segundo episódio da série “Atletas do Meu Brasil”, o Esporte Espetacular apresentou personagens que foram impactados pela grandeza da Rainha do esporte da bola laranja.
– Ser reconhecida como Rainha, ter bastante pessoas que me admiram, isso é muito bacana. Isso é muito legal. Eu acho que tudo que uma pessoa almeja na sua vida é ser reconhecida. E esse reconhecimento eu tive. Também pelo meu esforço, pela minha dedicação e passo essa mensagem para as pessoas. Sem isso você não vai conseguir chegar a lugar nenhum. É luta, é muita luta. Você tem que abrir mão de um monte de coisa, mas assim vale a pena. Precisa amar o que se faz e eu amava muito aquilo que eu fazia – disse Hortência.
Hortência com a medalha olímpica de prata durante a gravação da série “Atletas do Meu Brasil” — Foto: Marcos Guerra
Letícia Colin cresceu com uma bola de basquete embaixo do braço. Filha de professores de educação física, a atriz sempre ouviu histórias sobre a Rainha. Pela TV, assistia aos lances livres que viraram uma marca registrada de Hortência. Hoje, ela está cotada para interpretar a ex-jogadora no cinema.
– E uma coisa que a Hortência me perguntou é “você já jogou basquete?” Aí falei já. “E você era como assim na quadra e tal?” Falei, cara, eu era bem brigona. Ela falou “então, está ótimo, você pode fazer meu personagem” – contou a atriz.
No Maranhão, a menina Iziane não sonhava em conhecer Hortência até ir a um treino da seleção brasileira. Ao ver a Rainha, decidiu que também queria ser uma jogadora de basquete. Foi campeã de Copa América, tem um bronze panamericano, um quarto lugar em Mundial e olímpico. Iziane tornou-se uma super atleta, chegando a disputar 11 temporadas da liga profissional dos Estados Unidos.
– Hortência era o meu ideal. Ela era a minha meta, eu queria ser uma Hortência.
Iziane em jogo da seleção brasileira nas Olimpíadas do Rio 2016 — Foto: JAVIER SORIANO / AFP
Mas nem todo mundo queria ser uma Hortência. Pelo menos no nome. No interior do Paraná, Seu Luiz era um fã declarado da ex-jogadora e combinou com a esposa que colocaria o nome da Rainha do basquete brasileiro na primeira filha do casal.
– Eu não gostava das brincadeiras com o meu nome, me sentia mal. Mas depois que eu entendi e soube de quem se tratava, tudo mudou. Ela inspira demais – contou Hortência, a primogênita de Seu Luiz.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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