Em comemoração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ nesta segunda-feira, o ge lista oito streamers e jogadores brasileiros LGBTQIA+ que você deve
Redação Publicado em 28/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h40
Em comemoração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ nesta segunda-feira, o ge lista oito streamers e jogadores brasileiros LGBTQIA+ que você deve conhecer, tais como Kami, Olga, Samira Close e Transcurecer. O dia 28 de junho é também uma data da reflexão sobre representatividade dentro e fora dos games e dos esports. E a pluralidade, seja ela na sociedade ou no esporte eletrônico, é uma construção que tem avançado nos últimos anos, como pode-se ver em jogos como Free Fire, League of Legends (LoL), Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO). Atualmente existem diversos influenciadores, criadores de conteúdo e pro players heteronormativos ou cisgêneros que falam abertamente sobre a própria sexualidade.
No Brasil, há streamers LGBTQIA+ que já alcançaram mais de 800 mil seguidores em redes sociais, outros que ocupam posições de analista ou comentarista oficiais em modalidades de jogos mobile e até mesmo ex-jogadores profissionais dos esportes eletrônicos. A diversidade presente nas mais variadas posições traz um sentimento de representatividade em todo o universo gamer e estimula outros a se sentirem acolhidos.
Maah Lopez é um dos maiores símbolos no que se refere a diversidade no mundo dos jogos eletrônicos. Contratada em 2019 para a equipe do Facebook Gaming, Maah foi a primeira streamer negra da plataforma. Hoje ela produz conteúdos sobre o Free Fire e é streamer na plataforma Booyah, além de desempenhar funções como comentarista, caster e analista na modalidade.
Maah se identifica como mulher cis lésbica e inspira outras pessoas LGBTQIA+ a seguir com o sonho de trabalhar com esports. Com 220 mil seguidores em seu canal da Booyah, Maah é referência no mundo dos esportes eletrônicos hoje no Brasil.
Raphaela “Briny” é uma das pessoas mais antigas do universo dos jogos eletrônicos a falar abertamente sobre a sexualidade com os seguidores. Ainda utilizando o nickname de “Queen B”, Raphaela começou a ganhar grande projeção em suas transmissões jogando League of Legends por volta do ano de 2014. Ela segue produzindo conteúdo sobre o jogo e realiza transmissões em seu perfil oficial no Facebook Gaming, onde conta com 131 mil seguidores. Briny é uma mulher trans e hoje representa um símbolo do processo de aceitação de pessoas trans no mundo dos jogos eletrônicos.
Multicampeão no League of Legends, Gabriel “Kami” colecionou troféus dentro de Summoners Rift enquanto era jogador profissional da modalidade, defendendo a equipe da paiN Gaming. Após quase 10 anos no competitivo de LoL, o jogador anunciou aposentadoria e agora é streamer oficial da organização que defendeu por longo tempo.
Kami começou sua vida no universo do esports em 2011, já defendendo a paiN, mas somente em 2014 foi quando se sentiu confortável para falar sobre sua sexualidade com o público. Kami se assumiu gay e deu mais coragem aos jogadores de esports de se sentirem confortáveis para falar sobre o assunto. O ex-jogador e streamer tem 547 mil seguidores na Twitch, onde realiza transmissões de LoL.
Conhecida dentro e fora do cenário dos jogos eletrônicos, Samira Close é um dos nomes mais famosos na internet quando o assunto é diversidade nos games. Nascida no Ceará, estado do nordeste do Brasil, ela começou a ganhar mais projeção com lives ainda em 2015 e hoje joga diversos jogos, como Free Fire, GTA 5 RP e outros diversos títulos do universo game. Samira é drag queen e também se identifica como homem gay.
Em 2020, Samira participou de live com a cantora Anitta e marcou presença em diversos eventos virtuais relacionados aos jogos eletrônicos, onde ganhou ainda mais projeção que a fizeram chegar a marca de 761 mil seguidores em seu perfil da plataforma Facebook Gaming. A “madrinha”, como é apelidada carinhosamente, inspira muitos LGBTQIA+ a se aceitarem e dialoga bastante com públicos para além do mundo dos games. Além de streamer, Samira é cantora e lançou uma música em 2019, intitulada Madrugada.
Tendo começado o seu canal há mais de 10 anos no Youtube, Bryanna Nasck hoje conta com 144 mil seguidores e produz lives sobre sexualidade, o processo de identidade como trans e também faz transmissões jogando League of Legends. Em seu canal do Facebook Gaming, Bryanna realiza lives jogando Wild Rift, LoL e GTA V que chegam a ter milhares de visualizações simultâneas.
Produtora também do podcast Garotrans, Bryanna se identifica como pessoa trans não-binária e demissexual. Além das transmissões ao vivo, seu canal do Facebook Gaming armazena todo o conteúdo produzido em lives. O material fica disponível na página oficial de Bryanna para ser assistido por fãs e amantes dos jogos eletrônicos.
Sher “Transcurecer” se tornou uma das principais mulheres trans dos esports — Foto: Reprodução/Instagram
Streamer da INTZ e organizadora da Copa Rebecca Heineman, primeiro campeonato trans no esports brasileiro, Sher “Transcurecer” coleciona feitos no objetivo de promover inclusão nos esports e nos jogos eletrônicos. Ela participa de vários projetos de organizações sociais voltados à diversidade, sendo embaixadora do Ceres Trans e secretária geral do Capacitrans.
Sher é uma pessoa trans que se identifica como mulher. Além de fazer parte do núcleo de streamers da INTZ, e ser a primeira trans da equipe, ela participa da iniciativa Wakanda Streamers, que tem como objetivo criar uma rede de apoio e suporte à comunidade preta. Em seu canal da Twitch, Sher joga Fortnite, Valorant, LoL, Among Us e muitos outros jogos. Hoje ela tem quase sete mil seguidores na plataforma.
Parceiro da organização INTZ e streamer na Twitch, Haruyuki faz transmissões sobre jogos e o cotidiano da vida dele em Tóquio, no Japão. O influenciador geralmente produz lives indo às compras e trazendo relatos da sua rotina na capital japonesa, mas também faz transmissões jogando Roblox ou alguns outros jogos com seguidores. Haruyuki é homem cis bissexual e hoje conta com 65 mil seguidores em seu canal da Twitch.
Jogadora profissional de Counter Strike: Global Offensive (CS:GO) pela equipe feminina da Black Dragons, Olga é um dos nomes mais citados nos últimos anos quando o assunto é diversidade nos esports. Ela é a primeira jogadora trans da modalidade. Antes da transição, Olga já era profissional de CS:GO e ter feito todo o processo sendo pessoa pública foi um desafio a mais.
Tendo que conciliar os horários de treinos com as lives, Olga conversa com o público e seguidores na Twitch, onde no tempo vago faz transmissões jogando CS:GO. A jogadora tem pouco mais de três mil seguidores na plataforma, mas o número vem crescendo nos últimos tempos.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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