O Maracanã ficou marcado porque foi palco de uma das maiores decepções da Seleção: a derrota para o Uruguai na Copa de 50. Mas desde então o estádio viu muito
Redação Publicado em 10/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h13
O Maracanã ficou marcado porque foi palco de uma das maiores decepções da Seleção: a derrota para o Uruguai na Copa de 50. Mas desde então o estádio viu muito mais alegrias do que tristezas com a Canarinha. De lá para cá, o Brasil nunca mais perdeu um título no seu estádio mais famoso.
Neste sábado, contra a Argentina, às 21h, o Brasil colocará o retrospecto à prova, na decisão da Copa América, no Maraca.
A partir de 1950, o Brasil ganhou quatro títulos de maior porte no Maracanã (além das Olimpíadas de 2016). O primeiro deles foi em 1972, a Taça Independência, competição organizada pela CBD, antecessora da CBF, em comemoração aos 150 anos da Independência do Brasil.
O torneio foi tão grande que acabou chamado de Minicopa. Participaram dela 20 seleções, incluindo duas continentais (da África e das Américas Central e do Norte), que jogaram em 12 cidades diferentes do país. O torneio durou mais de um mês (de 9 de junho a 11 de julho).
O Brasil disputou quatro jogos: empatou com a Tchecoslováquia (0 a 0), venceu a Iugoslávia (3 a 0), a Escócia (1 a 0) e chegou à final contra Portugal. Com gol de Jairzinho, o Furacão da Copa do Mundo de dois anos antes, a Seleção venceu por 1 a 0 e ficou com o título.
Havia outros tricampeões naquele time: Rivellino, Gerson, Clodoaldo, Tostão, Leão e Paulo César Caju, por exemplo. O craque-maior, porém, não participou. Pelé havia se despedido da seleção em 71.
O Brasil não vencia a Copa América desde 1949. Gerações como a de Pelé e Zico, por exemplo, jamais faturaram o título. A edição de 1989, disputada no país, tinha, portanto, um peso grande. Mesmo tendo chegado pressionada, a equipe comandada por Sebastião Lazaroni ganhou a taça – com brilho de uma dupla que faria muito barulho alguns anos depois: Bebeto e Romário.
O campeonato foi conquistado no Maracanã, contra o Uruguai. Assim como na Copa de 50, o jogo não era exatamente uma final. Era a última partida de um quadrangular (composto também por Argentina e Paraguai).
Se não pelo regulamento, o jogo foi uma final de fato. Quem vencesse seria campeão – já que as duas equipes chegaram ao último jogo com o mesmo número de pontos.
Num Maracanã com mais de 130 mil torcedores, o Brasil prevaleceu. Com gol de Romário, o 1 a 0 fez o estádio explodir de alegria e o Brasil quebrar o jejum de 40 anos sem o principal título continental.
O Brasil voltou a decidir um título no Maracanã em 2013. Diante da Espanha, então campeã mundial e bicampeã europeia, a seleção brasileira venceu por 3 a 0, comandada por Fred, autor de dois gols, e por Neymar, que fez o outro.
Embora não sejam um campeonato oficial, já que é disputador por times sub-23 (com apenas três jogadores acima dessa idade), as Olimpíadas eram importantes para o Brasil em 2016 por duas razões. O primeiro é que era disputada em casa, no Rio de Janeiro. A segunda é que se tratava do único torneio grande que a Seleção jamais havia vencido.
A final, disputada no Maracanã, ainda teve um elemento extra. A adversária era a Alemanha, algoz do Brasil na semifinal da Copa do Mundo de 2014, no Mineirão (o eterno 7 a 1).
No dia 22 de agosto de 2016, todos esses fantasmas foram derrubados. Nos pênaltis, após o 1 a 1 no tempo normal, o Brasil ganhou por 5 a 4 nos pênaltis e ficou com o ouro olímpico.
Três anos depois das Olimpíadas, o Brasil voltou a celebrar um título no maraca. Desta vez, a Copa América, 30 anos depois da conquista de 89.
Já sob o comando de Tite e com boa parte da seleção atual, a Canarinha superou a ausência de Gabriel Jesus, expulso no primeiro tempo, e venceu o Peru por 3 a 1, mantendo a escrita de sempre vencer a Copa América quando ela é disputada em casa.
O Maracanã recebeu vários outros jogos que valiam taças da Seleção Brasileira. Muitos deles tiveram caráter amistoso – como duas taças Bernardo O’Higgins (contra o Chile), quatro taças Oswaldo Cruz (contra o Paragauia), uma Copa Rio Branco (contra o Uruguai) e duas Copas Roca (antecessora do “Superclássico da América”, que, por ser diante da Argentina, era considerada mais importante).
Ao todo, o Brasil ganhou nove títulos desse porte no Maracanã. Não perdeu nenhum. Só foi derrotado em um jogo desses torneios no estádio: a partida de ida da Copa Roca, de 57. Esse duelo marcou a estreia de Pelé com a amarelinha. Então com 16 anos, aquele que seria coroado Rei do Futebol entrou no segundo tempo e marcou o gol da Seleção na derrota para a Argentina por 2 a 1.
Na segunda partida, no Pacaembu, em São Paulo, o Brasil ganhou por 2 a 0 e foi campeão. Já como titular, Pelé marcou o primeiro gol. Mazzola fez o do título.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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