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Racismo

Caso Vini Jr.: polícia espanhola prende sete torcedores por crime de ódio contra o jogador

Os detidos estão envolvidos em diferentes casos de racismo contra o jogador

Caso Vini Jr.: polícia espanhola prende sete torcedores por crime de ódio contra o jogador - Imagem: reprodução / Twitter @policia Instagram @vinijr
Caso Vini Jr.: polícia espanhola prende sete torcedores por crime de ódio contra o jogador - Imagem: reprodução / Twitter @policia Instagram @vinijr

Nathalia Jesus Publicado em 23/05/2023, às 09h08


Na manhã desta terça-feira (23), a polícia espanhola afirmou que efetuou a prisão de sete pessoas envolvidas em casos de crime de ódio contra o jogador Vini Jr., do Real Madrid.

A Polícia da Espanha afirmou que três dos detidos foram identificados como torcedores responsáveis por gritos racistas contra o jogador no último domingo (21), no jogo contra o Valencia. Os outros quatro foram apontados como envolvidos na simulação de enforcamento de um boneco que usava a camisa do jogador, o caso aconteceu em janeiro deste ano.

A corporação também informou que os quatro presos por conta do boneco que fazia referência ao atacante têm ligações com torcidas organizadas do Atlético de Madrid e são jovens entre 19 e 24 anos.

Todos os presos estão sendo investigados por crime de ódio contra o jogador brasileiro, de acordo com informações do UOL.

De acordo com a polícia, a investigação contou com a colaboração do Valencia, e ainda segue aberta para identificar outros possíveis suspeitos.

Segundo fontes da própria corporação, a ação é uma resposta à pressão internacional. Tanto no governo quanto na Polícia Nacional, a percepção era de que o clamor internacional ganhou uma atmosfera "insustentável" e que era necessário agir de alguma forma.

O principal medo das autoridades era de que não só a imagem da La Liga fosse afetada, mas do próprio país. Não por acaso, quando o presidente Lula se manifestou sobre o caso na última segunda-feira (22), a reação das autoridades espanholas foi a de chancelar as queixas brasileiras e sinalizar que medidas seriam tomadas a partir dali.

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