O Botafogo teve uma quinta-feira atípica desde que Enderson Moreira chegou ao clube. Acostumado com boas atuações e, principalmente, vitórias, a torcida viu o
Redação Publicado em 24/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h16
O Botafogo teve uma quinta-feira atípica desde que Enderson Moreira chegou ao clube. Acostumado com boas atuações e, principalmente, vitórias, a torcida viu o time oscilar na derrota de 2 a 0 para o CSA, fora de casa, pela 25ª rodada da Série B.
Mais do que o resultado, o motivo da preocupação foi a atuação ruim do time, sobretudo no primeiro tempo. Tropeço que todos os envolvidos esperam que seja ocasional, e não a queda de rendimento de um time que empilhou vitórias nesses últimos 13 jogos, desde a chegada do treinador.
O primeiro tempo foi totalmente atípico. O Botafogo ficou pouco com a bola e não conseguiu emplacar jogadas de ataque com frequência. Foram só duas finalizações em 45 minutos e apenas uma chance clara de gol, salva pelo goleiro Thiago Rodrigues. O domínio foi do CSA, que forçou o jogo e teve mais volume, mas faltou qualidade. O time da casa tentou o gol sete vezes, sem exigir nenhuma defesa de Diego Loureiro.
Time lamenta atuação, mas pensa no longo prazo — Foto: Alisson Frazao/AGIF
No segundo tempo houve um ensaio de reação. Chay perdeu uma chance clara no primeiro minuto, e antes de o relógio chegar ao quinto o Bota igualou o número de finalizações de toda a etapa inicial. Até que, aos nove, Diego Loureiro cometeu a falha que encaminhou a derrota. A vitória do CSA foi merecida, só que aconteceu por meio dos deslizes do lado visitante.
– Desconheço uma equipe na Série A ou B que consiga fazer um turno com 100% de aproveitamento. A gente tentou adiar ao máximo, mas a derrota aconteceu. A gente precisa de tranquilidade, para não criar nenhum monstro, como se tudo estivesse errado. Foi um resultado ruim, o que acontece com todos. Temos a chance de buscar o resultado positivo no domingo – pregou Enderson.
O jogo foi perdido a partir da defesa, um dos pilares de Enderson. Normalmente segura, a retaguarda deu sinais de fraqueza antes mesmo do primeiro gol adversário. Para começar, o CSA teve sete finalizações no primeiro tempo e mais de 60% de posse de bola. Com mais volume de jogo, só não abriu o placar antes por falta de pontaria.
As falhas capitais aconteceram pelo goleiro e pelos zagueiros , mas o primeiro tempo mostra que o descompasso foi coletivo. O time permitiu o avanço do adversário e foi derrotado com justiça. Acontece que, mesmo em noite ruim, o Bota “soube sofrer” antes de chegarem as derrapadas individuais.
Por isso, Diego Loureiro, Kanu e Gilvan ficam como os rostos da derrota, quando, na verdade, o duelo deixa lições que devem ser aprendidas por todos. Até porque os atacantes pouco produziram, mesmo com campo para incomodar nos contra-ataques.
Para não deixar o clima pesar e muito menos o desespero bater, o clube olha para o cenário geral. Com Enderson, são 10 vitórias em 13 jogos. O time saiu do meio da tabela para ficar com três pontos da vantagem dentro do G-4. Faltam 19 pontos em 13 rodadas para a equipe atingir uma marca que deve garantir o acesso.
A chance de recuperação vem rápido. No próximo domingo, às 18h15 (de Brasília), o adversário será o Sampaio Corrêa, no Nilton Santos, pela 26ª rodada. O jogo vai marcar a volta da torcida alvinegra ao estádio, com praticamente 5 mil ingressos à venda.
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Globo Esporte
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