O fim da primeira metade do Brasileirão anuncia um roteiro que nem o mais otimista dos colorados imaginava no início da temporada. Com a vitória sobre o
Redação Publicado em 20/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h45
O fim da primeira metade do Brasileirão anuncia um roteiro que nem o mais otimista dos colorados imaginava no início da temporada. Com a vitória sobre o Paraná no último domingo, o time quebrou seu próprio recorde de pontos no primeiro turno na era dos pontos corridos, virou vice-líder, empolga o torcedor com o desempenho e está vivo na luta pelo sonhado tetra. Isso tudo sem contar ainda com Paolo Guerrero, contratado para ser a cereja do bolo de um elenco em afirmação.
A vitória por 1 a 0 sobre o lanterna no Beira-Rio referendou o trabalho realizado nos oito primeiros meses do ano. Após quedas precoces no Gauchão (quartas de final para o Grêmio) e Copa do Brasil (quarta fase para o Vitória), o retorno à elite do futebol nacional era visto com receio no Beira-Rio. Até mesmo D’Alessandro, ídolo máximo do atual elenco, pediu para o torcedor entender o momento de reconstrução. E as interrogações aumentaram com o início instável. O Inter brigaria para evitar um novo rebaixamento? Para ficar no limbo da tabela?
Mantido no cargo após um período de turbulência no primeiro semestre, o técnico Odair Hellmann conseguiu implementar um padrão de jogo ao time, que embalou. Tem 38 pontos em 19 rodadas, o que dá 66,7% de aproveitamento. Ultrapassou o Flamengo e somente está atrás do São Paulo, que venceu a Chapecoense neste domingo, e lidera com 41 (71.9%).
A campanha já é melhor do Inter desde que o Nacional passou a ser disputado no atual formato, com pontos corridos e 20 clubes, em 2006. A melhor marca anterior havia sido conquistada em 2009, sob o comando de Tite, atual técnico da Seleção. Naquele ano, terminou a primeira metade do campeonato com 37 pontos, 64,9% de aproveitamento e na primeira posição – o campeão seria o Flamengo, com 67 pontos, dois a mais que os colorados.
A defesa se estabilizou. Sofreu apenas 12 gols, o que dá uma média de 0,63 por partida. Apenas o Grêmio, que levou oito, tem um cartel superior. O Colorado não foi vazado uma vez sequer nos últimos quatro compromissos (vitórias por 3 a 0 sobre Botafogo, 1 a 0 no Atlético-MG, 3 a 0 em cima do Fluminense e 1 a 0 sobre o Paraná). São 11 duelos sem buscar uma bola no fundo das redes.
A boa fase rende só elogios ao trabalho de Odair Hellmann. O treinador acabou com as desconfianças, recuperou a autoestima do grupo, deu um padrão de atuação ao time. E fez isso com mudanças de impacto. D’Alessandro (que, atualmente apresenta um incômodo na coxa esquerda), principal nome do grupo, virou reserva. Nico López, após amargar a reserva por dois anos com os mais diferentes técnicos (Paulo Roberto Falcão, Celso Roth, Lisca, Antônio Carlos Zago e Guto Ferreira), deixou de lado a oscilação e se tornou o principal nome da armação.
O discurso das primeiras rodadas, de pensar “jogo a jogo”, se mantém nos vestiários colorados. Em suas falas após a vitória sobre o Paraná, jogadores, comissão técnica e dirigentes ressaltaram que não há nada ganho. Mas todos sabem que o Inter, de patinho feito, passou a ser olhado com outros olhos pelos adversários. E para os colorados, isso mostra que o caminho está certo, mas também trará mais dificuldades na parte final do campeonato.
– Elogio todos eles (jogadores), mas quero avisá-los que não acabou. Não ganhamos nada. Se eles fizeram a maior campanha dos pontos corridos, que se preparem. Trabalharão mais. Se não trabalharem mais, as coisas saem do caminho e não continuaremos ganhando. Faltam 19 rodadas, é muito campo pela frente. O segundo turno é sempre pior do que o primeiro. Então, tranquilidade – alertou Odair.
Contra o Paraná, o Inter não repetiu a atuação da partida anterior, contra o Fluminense. O gol da vitória só veio aos 50 minutos, em cobrança de falta de Camilo. Por outro lado, todos apostam que a equipe ainda não atingiu o seu ápice e há muita margem para crescimento. A principal contratação, Guerrero, ainda não tem condições de jogo. Apesar de já estar regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, aprimora a parte física em razão do mesmo problema de D’Ale, apresentado no fim de sua passagem pelo Flamengo. Não atua desde o dia 29 de julho, quando os cariocas aplicaram 4 a 1 no Sport.
Empolgada com o time e, claro, com a contratação do peruano, a torcida demonstra confiança em que o título do Brasileirão seja conquistado novamente após 39 anos. Tanto que, no último domingo, lotou o Beira-Rio. Compareceram ao estádio 44.959 pessoas, o maior público após a remodelação para a Copa do Mundo de 2014. O recorde anterior foi registrado na vitória por 2 a 1 sobre o Tigres, em jogo válido pelas semifinais da Libertadores de 2015, quando 44.884 estiveram presentes para empurrar o Inter.
Apesar do discurso pés no chão para o público externo, o Inter inicia o segundo turno na briga pelo título. A boa campanha até aqui referenda as ambições coloradas, resta saber se a equipe manterá o padrão atual. O primeiro passo será dado nesta quarta-feira. A partir das 19h30, os gaúchos enfrentam o Bahia na Fonte Nova. Alguém ainda duvida?
Leia também
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
João Guilherme não aguenta mais e abre o jogo sobre sua sexualidade
Advogado contesta decisão judicial no caso envolvendo a separação de Ana Hickmann
OnlyFans: musa da plataforma 18+ conta consequências de nudes vazados
TSE já está com processos que podem deixar prefeito de S.Caetano inelegível
Astrid Fontenelle e Larissa Luz se despedem do Saia Justa
Iara Kílaris e Aquilles Kiílaris realizam festão da firma em Limeira, no interior paulista
Confira quais são os vídeos mais assistidos do Youtube de 2023 no Brasil
Estudo mostra que cidades brasileiras podem ser "engolidas" pelo mar; entenda
Mel Fronckowiak fala sobre a turnê de volta de Rebeldes Brasil