A contagem regressiva para o início das Paralimpíadas de Tóquio, no Japão, chega a marca de 100 dias neste domingo (16). A cerimônia de abertura está programa
Redação Publicado em 16/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h02
A contagem regressiva para o início das Paralimpíadas de Tóquio, no Japão, chega a marca de 100 dias neste domingo (16). A cerimônia de abertura está programa para ocorrer no dia 24 de agosto, no estádio Olímpico de Tóquio.
A competição em terras japonesas vai reunir cerca de 4.400 paratletas, que vão brigar por medalhas em 22 modalidades. A delegação do Brasil deve contar com aproximadamente 230 atletas, sendo que 19 podem ser representantes do Alto Tietê em quatro esportes: atletismo, bocha, goalball e vôlei sentado.
Na expectativapelo início dos Jogos de Tóquio, que inicialmente aconteceriam em 2020, mas foram adiados para 2021 devido à pandemia de Covid-19, os paratletas da região tem como desafio controlar a ansiedade pela convocação final após um ano de de treinos adaptados e restrições por conta da crise sanitária.
No atletismo, quem pode representar o Alto Tietê é a Jaqueline Gonçalves, de Mogi das Cruzes, que briga por vaga nas provas de arremesso de peso e salto em distância na classe F37 (para atletas com paralisia cerebral). A paratleta não compete desde 2019, quando participou da última edição do Campeonato Brasileiro organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Na ocasião, ela ficou com o titulo no salto em distância, o segundo lugar no arremesso de peso e a terceira posição nos dez metros rasos.
Por conta da pandemia, a Jaqueline, que treina sob a orientação da técnica Maria de Lourdes da Rocha, a Lurdinha, fez parte da preparação à distancia e retomou recentemente os treinos presenciais. Em busca da vaga para a primeira paralimpíada da carreira, a mogiana vai tentar os índices na seletiva prevista entre os dias 5 e 19 de junho, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
A bocha é uma das modalidades mais vitoriosas do paradesporto do Brasil, e o Alto Tietê tem participação importante nos resultados. O esporte já trouxe oito medalhas paralímpicas para a região. No Japão, as esperanças de medalhas estão depositadas em dois campeões: Maciel Santos, de Mogi das Cruzes, e Evelyn Oliveira, do Sesi de Suzano.
Maciel Santos conquistou as medalhas de ouro no individual na Paralimpíada de Londres-2012 e de prata nos pares na Rio-2016, ambas na classe BC2 (para atletas com paralisia cerebral com disfunção motora que afeta todo o corpo). O paratleta também é bicampeão parapan-americano.
Já Evelyn Oliveira, que busca a segunda participação em Jogos Pralímpicos, a primeira medalha veio na Rio-2016, quando se se consagrou campeã no individual da classe classe BC3 (para atletas com paralisia cerebral ou de origem degenerativa). A atleta do Sesi de Suzano também tem uma medalha parapan-americana conquistada em Lima, em 2019.
Nos Jogos de Tóquio, o Brasil terá dez vagas nas disputas na bocha e a expectativa é que Maciel e Evlyn, além da técnica Ana Carolina Lemos Alves e do calheiro Roberto Rodrigues Ferreira, façam parte da delegação brasileira. A próxima fase de treinamentos da seleção nacional de bocha acontece entre os dias 21 e 27 de maio, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
Além das modalidades individuais, o Brasil chega aos Jogos de Tóquio favorito a medalhas em esportes coletivos. Uma das modalidade é o goalball, que conta com seis atletas do Sesi de Mogi das Cruzes entre os pré-convocados para tentar os títulos no masculino e no feminino. O grupo ainda tem o técnico Diego Colettes, que na seleção exerce a função de auxiliar e preparador físico.
Atuais bicampeões mundiais e parapan-americanos, a seleção masculina chega à Tóquio credenciada também pelas medalhas de prata em Londres-2012 e de bronze na Rio-2016. Apesar das adaptações na rotina de treinos em função das restrições por conta da pandemia, a meta dos brasileiros é única: a medalha de ouro.
Os atletas pré-convocados estão reunidos desde o último dia 10 no Centro Paralímpico, em São Paulo, onde a fase de treinamentos vai até 21 de maio. Representam a equipe do Sesi de Mogi os alas Alex Melo e Josemarcio Da Silva, o “Parazinho”, ambos conquistaram o bronze no Rio de Janeiro, e o novato pivô Ivanilson Idalino da Silva. Todos brigam por três das seis vagas disponíveis para Tóquio, onde o Brasil está no Grupo A, ao lado de Argélia, Estados Unidos, Japão e Lituânia.
Ao contrário do masculino, o time feminino de goalball ainda não tem uma medalha paralímpica, mas vem embalada pelo ouro no Parapan de Lima, em 2019, e o título mundial, em 2018.
O elenco, que também iniciou a última fase de treinamentos no dia 10, conta com a participação de três atletas do Sesi de olho nas seis vagas para Tóquio: a experiente ala Gleyse Portioli, que participou de Londres-2012 e Rio-2016, e as pivôs Ana Gabrielly Brito e Moniza Aparecida de Lima, que visam disputar a Paralimpíada pela primeira vez. A seleção feminina do Brasil está no Grupo D, junto da Turquia, Egito, Estados Unidos e Japão.
Outra modalidade coletiva que vai ao Japão com boas perspectivas de pódio é o vôlei sentado. O Brasil está garantindo tanto no masculino quanto no feminino, que, inclusive, obteve a única conquista paralímpica da modalidade, uma medalha de bronze na Rio-2016.
A equipe feminina se reuniu para a última fase de treinamentos no dia 10 de maio. Cinco atletas do Sesi de Suzano integram o grupo pré-convocado: Ana Luísa Soares e Edwarda Dias, além das veteranas Gisele da Costa Dias, Laiana Batista e Nathalie Filomena, ambas com a experiência do terceiro lugar de 2016. As representantes do Alto Tietê ainda aguardam a convocação final para carimbar o passaporte rumo a Tóquio.
Mesmo sem uma medalha paralímpica, a equipe masculina é tricampeã parapan-americana, além de uma prata no Parapan de Mar Del Plata, em 2003, e o vice-campeonato mundial na Polônia, em 2014. Para tentar quebrar o tabu no Japão, os atletas vão se apresentar para a fase de treinamentos nesta segunda-feira. A expectativa é que, assim como os o time feminino e os elencos de goalball, o grupo também seja imunizado contra a Covid-19.
A fase de treinos deve ser a oportunidade dos paratletas mostrarem ao técnino Célio Mediato, que também comanda o Sesi Suzano, os motivos pelos quais merecem uma chance no Japão. Do Sesi Suzano, fazem parte da última pré-lista antes da convocação final os atletas Daniel Yoshizawa, Fabricio Da Silva Pinto, Leandro Santos, Renato Leite e Wellington Platini.
.
.
.
Fonte: Ge – Globo Esporte.
Leia também
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Policial de 21 anos é arrebatado por facção criminosa no Guarujá
AstraZeneca admite efeito colateral raro da vacina contra covid-19; entenda
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
Após vídeos de sexo vazados, MC IG faz anúncio polêmico ao lado de Mari Ávila
Enquanto bolsonaristas se afastaram dos comandantes militares, Mourão mantém relação cordial com comandantes
Personal revela toda a verdade sobre romance com Gracyanne e revela pedido drástico de Belo
Mega-Sena acumula e prêmio chega a R$ 28 milhões
Lula indica Antônio Gonçalves para vaga de ministro do TST
Superando a ansiedade