2023 deve bater mais recordes de temperatura, alerta observatório europeu
Lillia Soares Publicado em 05/10/2023, às 16h58
A Terra registrou o mês de setembro mais quente já documentado na história, e 2023 está no caminho para superar os recordes de temperatura estabelecidos em 2016.
Até setembro deste ano, a temperatura média global aumentou 1,4°C em relação à média pré-industrial (período de 1850 a 1900). Segundo informações do portal G1, esses dados foram apresentados nesta quinta-feira (5) pelo serviço de mudanças climáticas do observatório europeu Copernicus.
Em setembro, a temperatura média ultrapassou o recorde anterior, estabelecido em 2020, com um aumento de 0,5°C.
“As temperaturas sem precedentes para a época do ano observadas em setembro, após um verão recorde, quebraram recordes de forma extraordinária. Este mês extremo empurrou 2023 para a duvidosa honra do primeiro lugar, a caminho de ser ano mais quente”, disse Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus.
Comparado ao período pré-industrial, que abrange de 1850 a 1900, setembro apresentou um aumento de quase 1,75ºC na temperatura média em relação à média para este mês. Em relação ao século passado, a temperatura em setembro ficou 0,93ºC acima da média do período de 1991 a 2020 para este mês.
Além disso, a média de temperatura em 2023 já está cerca de 0,05°C mais alta em comparação com 2016. Este valor pode continuar a subir nos próximos três meses do ano, considerando a influência do fenômeno meteorológico El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico.
Cientistas apontam que as mudanças climáticas, agravadas pelo fortalecimento do El Niño neste ano, têm contribuído para as recentes temperaturas recordes.
O observatório europeu já havia documentado recordes anteriores e emitido alertas de que 2023 se encaminha para ser o ano mais quente da história. Durante overão no Hemisfério Norte (junho-julho-agosto), as temperaturas atingiram níveis sem precedentes, com uma temperatura média global de 16,77°C.
Isso representou um aumento de 0,66°C em relação à média registrada no período de 1991 a 2020, que já havia testemunhado um aumento nas temperaturas médias globais devido às mudanças climáticas resultantes da atividade humana. Essa marca também superou em quase dois décimos o recorde anterior de 2019.
A Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA) emitiu um alerta, indicando que quatro continentes - África, Ásia, América do Norte e América do Sul - experimentaram agosto mais quente, enquanto a Europa e a Oceania tiveram o segundo agosto mais quente registrado. Além disso, agosto de 2023 estabeleceu um novo recorde como o agosto mais quente já registrado na região do Ártico.
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