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Racismo

Presidente de Portugal se pronuncia após racismo contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso

Episódio aconteceu no último sábado (30) no restaurante Clássico Beach Club na Costa da Caparica

Presidente de Portugal se manifesta sobre racismo contra filhos de Ewbank e Gagliasso - imagem: montagem reprodução Instagram @mundolusiada
Presidente de Portugal se manifesta sobre racismo contra filhos de Ewbank e Gagliasso - imagem: montagem reprodução Instagram @mundolusiada

Fernanda Viana Publicado em 01/08/2022, às 18h01


O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, se pronunciou após os ataques racistas sofridos pelos filhos de Giovanna Ewbank e Brunno Gagliasso, Titi e Bless, nesta segunda-feira (1).

O chefe de Estado deu uma entrevista ao blog Portugal Giro, do jornal O Globo, em que afirmou que existe sim racismo na sociedade portuguesa, mas que não se pode generalizar. Para Marcelo, a comunidade considerável de brasileiros vivendo no país mostra que os portugueses são sim acolhedores com estrangeiros.

"Todo ato de racismo ou xenofobia é condenável e intolerável. Isso é o básico em uma democracia. É inadmissível. [...] Não pode ser generalizado, dizendo que todo português é racista ou que há uma camapanha contra brasileiros. Do contrário, não explicava a vinda de uma imensa comunidade brasileira", alegou.

Segundo o presidente, há mais de 200 mil brasileiros vivendo no país europeu.

A atidude das autoridades também foi muito elogiada pelo presidente. "E a polícia fez o que devia fazer. Para investigar se há uma atuação criminosa, a função da autoridade é garantir a apuração do fato para saber se houve violação da lei", declarou.

Entenda o caso

No sábado (30), Giovanna Ewbank reagiu a um ataque racista contra seus filhos de uma mulher em um restaurante na Costa da Caparica, em Portugal. Segundo, Giovanna a mulher gritava termos racistas para os filhos, Titi e Bless, como também para uma família de angolanos presente no local.

A mulher foi presa após o ataque, no entanto foi liberada pela polícia no domingo (31).

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