A produção conta com depoimentos fortes de familiares da menina de 5 anos que foi foi assassinada em 2008
Vitória Tedeschi Publicado em 18/08/2023, às 12h16
Na última quinta-feira (17), foi lançado na Netflix o documentário "Isabella: O Caso Nardoni", que recorda o terrível assassinato da menina de apenas 5 anos, Isabella Nardoni, que chocou o país e o mundo inteiro há 15 anos.
Baseado no livro "O pior dos crimes - A história do assassinato de Isabella Nardoni", o documentário, dirigido por Claudio Manoel e Micael Langer, conta com fortes depoimentos de Ana Carolina de Oliveira, Rosa, José Arcanjo e Giovanna Oliveira - mãe, avó, avô e prima de Isabella, respectivamente -, ponto alto da emoção.
Apesar da tristeza, os quatro familiares aceitaram compartilhar pela primeira vez as recordações de Isabella e de todo o julgamento de Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni. Durante os relatos, diversas fotos da menina vão sendo exibidas, o que torna tudo ainda mais comovente.
Além do desenrolar das investigações e da perícia, que desmentiram os depoimentos de Alexandre e da madrasta de Isabella, o documentário também aborda a participação da imprensa, como um terceiro personagem, que contribuiu para que as investigações tomassem proporções gigantes no caso.
Vale citar, que essa participação da imprensa fez com que o Isabella Nardoni se tornasse um dos capítulos mais marcantes e tristes da história do jornalismo brasileiro.
Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, foi morta na noite de 29 de março de 2008. A perícia concluiu que a menina foi atirada do sexto andar do prédio onde moravam seu pai, Alexandre Nardoni, sua madrasta, Anna Carolina Jatobá, e dois filhos pequenos do casal, na Vila Isolina Mazzei, na zona norte de São Paulo. O crime comoveu o País e ganhou grande repercussão.
Isabella caiu do sexto andar do apartamento onde morava o casal Nardoni, no Edifício London. Para a investigação, porém, não foi uma queda acidental, mas sim um homicídio. A menina foi agredida e, achando que estava morta, foi arremessada.
O pai foi condenado a mais de 30 anos de cadeia e a madrasta a 26 anos de prisão, cumprindo pena na Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina de Tremembé (SP), de onde saiu no dia 20 de junho deste ano.
Jatobá trabalhou como costureira na penitenciária no interior de São Paulo e conseguiu reduzir a pena. Em 2017, ela progrediu ao regime semiaberto e, desde então, vinha sendo beneficiada com as saidinhas temporárias.
À época, quando foi submetida a testes para progressão do regime, Jatobá afirmou ser inocente e disse desejar que a verdade sobre o caso apareça.
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