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Cassia Kis alega desemprego para reduzir multa por homofobia; entenda

A atriz foi citada em um processo por falas homofóbicas em uma entrevista

Cassia Kis alega desemprego para reduzir multa por homofobia; entenda - Imagem: reprodução
Cassia Kis alega desemprego para reduzir multa por homofobia; entenda - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 30/01/2023, às 11h58


Cassia Kis é processada por ativistas da comunidade LGBTQIA+ por reproduzir falas homofóbicas durante uma entrevista para a jornalista Leda Nagle. No entanto, a atriz teria alegado estar desempregada no intuito de reduzir o valor da multa do processo.

A acusação movida pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT está em trâmite como uma ação civil pública no Rio de Janeiro. O grupo alega que a atriz deu declarações de cunho homofóbico em sua participação no programa de entrevistas de Leda Nagle.

Os ativistas entraram com uma ação de danos morais coletivos no valor de R$ 250 mil contra a artista da Globo. No processo, os membros do grupo disseram que as falas de Cassia Kis tiveram efeito discriminatório contra a comunidade LGBTQIA+.

Por outro lado, a defesa da intérprete de Cidália em 'Travessia' apresentou uma contestação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), em 17 de janeiro. No documento, os advogados teriam afirmado que as falas da atriz não demonstram "qualquer agressão, preconceito, incitação ao ódio ou discriminação em relação às famílias homoafetivas". As informações são do portal Metrópoles.

A defesa de Cassia Kis também teria dito que a atriz é "apenas uma cristã que acredita nos conceitos e dogmas da religião católica e quer viver sua vida segundo a doutrina".

No documento anexado no processo, os representantes da atriz pedem que, em caso de condenação, a multa seja reduzida, "pelo fato da ré ser uma pessoa física e por estar desempregada no momento".

No entanto, Cassia teve o vínculo com a Globo renovado ainda durante a pandemia até 2025. Apesar de afirmar que "Travessia" seria seu último trabalho na TV, nem a atriz nem a Globo optaram pela quebra de contrato.

De acordo com informações do portal, a emissora não teria demitido a atriz por ter medo de represálias e ser acusada de "perseguição política".

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