O presidente Lula destacou a necessidade de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda
Gabriela Thier Publicado em 11/10/2024, às 17h08
Em recente declaração, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a necessidade de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) além dos R$5 mil prometidos durante sua campanha presidencial. Lula argumenta que esta medida transcende uma simples promessa eleitoral, caracterizando-a como um imperativo de justiça social. Segundo ele, a viabilidade dessa ampliação será alcançada através da tributação dos indivíduos mais abastados.
Durante uma entrevista concedida à Rádio O Povo, em Fortaleza, o presidente ressaltou a disparidade na carga tributária entre diferentes classes econômicas. “Você não pode fazer com que as pessoas que ganham R$5 mil paguem imposto de renda, enquanto quem tem ações da Petrobras e recebe R$45 bilhões de dividendos não pague imposto de renda”, afirmou Lula.
O presidente enfatizou que os trabalhadores arcam com uma proporção maior de impostos em comparação aos ricos, sublinhando a necessidade de um debate aberto e transparente sobre a distribuição das obrigações fiscais. Ele defende que a população deve estar ciente de quem são os verdadeiros contribuintes e qual é a sua carga tributária.
Lula criticou as alíquotas aplicadas aos trabalhadores, afirmando ser injusto cobrar 27% ou 15% de alguém com rendimentos de R$4 mil mensais enquanto grandes investidores escapam dessas taxas. “Não se pode cobrar 27% ou 15% de um trabalhador que ganha R$4 mil, e deixar os caras que recebem [muito mais], sem pagar. O que queremos é isentar aquelas pessoas [que ganham] até R$5 mil e, no futuro, isentar mais porque, na minha cabeça, salário não é renda. Renda quem tem é o cara que vive de especulação”, declarou o presidente.
Além disso, Lula abordou a necessidade de desenvolver políticas públicas adaptadas aos novos mercados de trabalho, especialmente aquelas profissões emergentes impulsionadas pela tecnologia e pelo empreendedorismo individual. Ele destacou a situação dos trabalhadores de aplicativos, grupo que frequentemente opera fora das tradicionais estruturas sindicais e contratuais.
“Tem um novo tipo de trabalhador com o qual nós temos de ter uma preocupação. É, por exemplo, o caso do pessoal que trabalha em aplicativo. É um público que não tem sindicato; que não quer ter carteira profissional assinada. Muitos não querem ter carteira assinada. Portanto temos de nos preocupar com eles na previdência, porque esse cidadão pode ficar doente; pode ter um infortúnio. E ele vai ficar velho. É preciso uma garantia para ele se precaver”, concluiu Lula.
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